A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, defendeu nesta segunda-feira (26) que as vacinas disponíveis sejam usadas neste momento para garantir “o maior número possível” de pessoas com a primeira dose. Todavia, com a chegada de mais imunizantes da Pfizer/BioNTech, ela admitiu que a pasta estuda reduzir o intervalo entre as doses.
“O que nos preocupa muito é a variante Delta. Já temos 98 países na qual ela se encontra, e ela tem mostrado que vai a uma preponderância. Aqui no Brasil, ainda prepondera a P.1. Os estudos demonstram que qualquer que seja a vacina presente aqui no nosso país, ela protege as formas graves. Então, o norteador nosso é vacinar o máximo possível com D1 [1ª dose].”
Atualmente, o PNI (Programa Nacional de Imunizações) determina que a segunda dose da Pfizer seja administrada após 12 semanas. Não há previsão em bula para isto, mas estudos sugerem que não há prejuízo no intervalo maior.
A possibilidade estudada pelo governo é de aplicar a Pfizer com o período estabelecido na bula, de 21 dias.
“Teremos muitas vacinas e pensaremos talvez em reduzir este intervalo”, disse a secretária ao pontuar que há previsão de 63 milhões de doses para agosto.
Com informações do Portal R7
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