Começou neste mês a campanha de prevenção ao suicídio, conhecida como Setembro Amarelo.
E uma das principais formas de prevenção é falar.
A campanha alerta que falar é a melhor solução, pois é durante a conversa, um diálogo, que a pessoa que está em aflição tem a oportunidade de desabafar, falar de seus sentimentos momentâneos e de pedir socorro por algo que a vem incomodando na vida.
A depressão é a principal causa de um suicídio e essa doença surge por conta de inúmeras questões de relacionamento, sociais, econômicas, enfim, de coisas que perturbam a alma e que, de alguma forma, precisam ser extirpadas.
Assim, ouvir uma pessoa em aflição é a melhor escolha para ajudá-la a vencer uma condição mental e psicológica que pode colocá-la em rota de colisão com a vida e acreditar que a única solução para o problema é a morte.
Aquele provérbio português já diz: “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”, assim, é importante que a pessoa tenha a oportunidade de manifestar aquilo que a incomoda profundamente.
Contudo, vale ressaltar que nem todo mundo que sofre de depressão está em risco de suicídio.
O tema da campanha Setembro Amarelo deste ano é: “Agir salva vidas”.
Aqui, no Brasil, a campanha é uma iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina.
Desde 2003, o dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Essa data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), justamente com objetivo de chamar a atenção de governos e da sociedade civil para a importância do tema.
De acordo com o site oficial da campanha (setembroamarelo.org.br), as razões para a pessoa chegar ao ponto de tirar a própria vida podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já pensou em suicídio.
Conforme um estudo realizado pela Unicamp (Universidade de Campinas), 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.
Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade.
A primeira medida preventiva é a educação.
Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu, havia medo de se falar sobre o assunto.
Atualmente, as coisas mudaram e essa barreira social foi derrubada e informações começaram a ser divulgadas sobre o tema, a fim de ajudar a sociedade a ter acesso a recursos de prevenção.
Saber quais as principais causas e as formas de ajudar podem ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde atualmente 32 pessoas por dia tiram a própria vida, isto é, uma morte a cada 45 minutos.
No Brasil, o CVV faz um trabalho pioneiro na área de prevenção ao suicídio desde 1962, com a ajuda de cerca de 3 mil voluntários que trabalham atendendo a mais de 10 mil ligações por dia.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem uma cartilha com recomendações para a prevenção do suicídio.
Nela, são apontadas 15 causas frequentes que influenciam na retirada da própria vida, como o uso de álcool e drogas, perda ou luto e outros transtornos mentais, como a esquizofrenia.
A maior parte dos casos são executados por pessoas com depressão, independente de sexo, faixa etária ou qualquer outra característica.
De acordo com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), é preciso sim falar com responsabilidade a respeito do suicídio.
Conforme dados da instituição, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos; para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano; a tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral.
O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos e 79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.
Portanto, considerando-se todos esses dados oficiais apresentados, é importante que você dedique parte de seu tempo para prestar atenção nas pessoas que ama, ficar atento a possíveis atitudes e comportamentos diferentes e buscar o diálogo, incentivar a pessoa a falar, pois isto é a melhor solução para se prevenir o suicídio.
Então, procure se informar sobre o tema, ouça as pessoas e, se necessário for, busque ajuda de profissionais e entidades, como o CVV, que são especialistas no assunto.
Lembre-se: “Agir salva vidas!”
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados de Tocantins e Maranhão, desabou…
São Paulo é o maior gerador nacional de bioeletricidade a partir de biomassa, contribuindo, diretamente,…
A maior parte dos microempreendedores individuais (MEI) continua otimista com a economia brasileira. Segundo levantamento…
Nove pessoas morreram durante uma queda de avião caiu na Avenida das Hortênsias, em Gramado…
Uma forte chuva que atingiu o interior de São Paulo, na tarde deste sábado (21),…
Com a finalidade de realizar um comparativo de preços de produtos típicos do Natal, o…