Jornalismo

Preço da gasolina sobe pela sétima semana consecutiva, diz pesquisa da ANP

O custo médio do litro da gasolina subiu pela sétima semana consecutiva em postos de combustíveis do país e chegou a R$ 6,076, uma diferença de R$ 0,017 em relação à semana anterior. Uma alta de 0,28%. Os números são do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) semanal produzido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os postos pesquisados fazem parte de grupos, que variam de acordo com a semana e totalizam 4.390. Habitantes de três das cinco regiões do país já encontram, no entanto, gasolina comum acima dos R$ 7. Isto acontece no Norte, no Sudeste e no Sul.

No período de 12 a 18 de setembro, o valor mais alto do país foi encontrado no Rio de Janeiro, na cidade de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense e a 323 quilômetros da capital. Lá, o preço alcança R$ 7,199. Um patamar 18,4% superior ao custo do produto identificado pelo levantamento.

A ANP identificou ainda aumento no custo médio do livro de diesel, que passou de R$ 4,659 para R$ 4,709 (1,07%) e do etanol, que variou de R$ 4,653 para R$ 4,704 (1,09%).

Os aumentos nos preços dos combustíveis têm turbinado a inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de Transportes foi o que teve maior alta em agosto (1,46%), impulsionado pela alta dos combustíveis, que foi de 2,96%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,87%, o maior crescimento para o oitavo mês em 21 anos.

Parte dessa variação não no preço dos combustíveis tem a ver apenas com os preços praticados pela Petrobras nas refinarias. A estatal alega acompanhar a cotação do preço do petróleo no mercado internacional para praticar os ajustes.

Coordenador de índices de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Braz destaca que os preços da cana-de-açúcar também têm influenciado no preço da gasolina.

“A gasolina que sai as refinarias é pura, não é como a dos postos, que têm cerca de um quarto (27%) de álcool anidro. O preço do produto está em alta por causa da seca, que afetou a produção de cana-de-açúcar”, avalia.

As informações são da CNN Brasil. Foto: Reprodução.

Cibelle Freitas
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