A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 aprovou nesta quinta-feira (7) uma nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à comissão. Se a oitiva for marcada pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM), será a terceira ida do ministro à CPI.
A questão é debatida há semanas entre os senadores do grupo majoritário, com incentivo maior do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas não havia consenso entre os parlamentares.
O que ajudou a pressionar a aprovação do requerimento de convocação de Queiroga foi a notícia sobre a retirada de pauta da reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS) do item que previa a discussão sobre o relatório contrário ao uso de cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina em pacientes com Covid-19 ou com suspeita da doença que foi elaborado pelo grupo técnico.
O documento já estava pronto para discussão e concluiu que “azitromicina e hidroxicloroquina não mostraram benefício clínico e, portanto, não devem ser utilizados no tratamento ambulatorial de pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19”.
Oficialmente, a alegação do Ministério da Saúde é que o documento carece de aprimoramento, mas, nos bastidores, a informação é que a ordem veio “de cima”. O senador Randolfe Rodrigues diz acreditar que houve uma ordem que partiu de dentro do Palácio do Planalto.
O ministro Queiroga é pressionado desde que assumiu o cargo para rever os protocolos de tratamento de pacientes com Covid-19. Em sua primeira ida à CPI, evitou falar de forma contrária à cloroquina, dizendo que era preciso aguardar análise da Conitec.
Ele também deve ser cobrado a explicar a possibilidade de retirar da campanha de imunização em 2022 a CoronaVac — vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês SinoVac.
O senador Tasso Jereisati (PSDB-CE) afirmou que o ministro sofreu uma transformação radical e nos últimos 15 dias passou a prejudicar de maneira concreta o processo de combate à Covid. O parlamentar pontuou que o ministro negou a necessidade de vacinação de adolescentes, criando confusão e insegurança, e, sem seguida, que “faz um papelão na ONU”. Ele refere-se ao gesto obsceno feito por Queiroga a manifestantes contrários a Bolsonaro.
“E agora temos essa notícia de que ele, pressionado pelo presidente da República, ou apenas na ânsia de agradar ao presidente, simplesmente retirou da Conitec um processo que claramente condena o uso inadequado da cloroquina. Então, voltamos ao passado; estamos num processo de atrapalhar, via ministro da Saúde, o bom andamento do combate à Covid”, afirmou o ministro.
Com informações do Portal R7
Foto: Arquivo/ Agência Senado
Na próxima quinta-feira, dia 28, a ONA – Organização Nacional de Acreditação – realizará um…
A fusão dos projetos FADA MADRINHA MABEL e FELICIDADE DOWN T21 proporcionará uma experiência mágica…
Com a colaboração de Rotary Clubs de Sorocaba e o apoio do Supermercado Tauste, serão…
O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) foi uma medida adotada pelo…
O Radar da Semana desta sexta-feira (22) colocou em debate a Black Friday e as…
Acontece nesta sexta, sábado e domingo (22 a 24 de novembro) o projeto “Circuito Regional…