Mais de 120 líderes mundiais se reúnem em Glasgow a partir de segunda-feira (1) em uma “última chance” para enfrentar a crise climática e alertar sobre um desastre global que se aproxima. As expectativas são grandes para a COP26, após os compromissos tímidos alcançados pelo G20 em Roma. Jair Bolsonaro segue na Itália e será representado pelo ministro Joaquim Leite, do Meio Ambiente.
Observadores esperavam a reunião no final de semana na capital italiana dos líderes dos países do G20, que entre eles emitem quase 80% das emissões globais de carbono, daria um forte impulso à cúpula da COP26 em Glasgow, que foi adiada por um ano devido à pandemia.
As principais economias do G20 se comprometeram no domingo com o objetivo principal de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais – a meta mais ambiciosa do Acordo de Paris de 2015.
Eles também concordaram em encerrar o financiamento para novas usinas de carvão no exterior – aquelas cujas emissões não passaram por qualquer processo de filtragem – até o final de 2021.
Mas isso não convenceu as ONGs, o primeiro-ministro britânico ou as Nações Unidas.
“Embora eu acolha o novo compromisso do G20 com soluções globais, deixo Roma com minhas esperanças não realizadas – mas pelo menos elas não estão enterradas”, disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pelo Twitter.
“Avançamos (no G20). Chegamos a em uma posição razoável para a COP26 em Glasgow, mas será muito difícil nos próximos dias”, disse Boris Johnson no domingo. “Se Glasgow falhar, então tudo falha”, alertou o premiê britânico.
O encontro de Glasgow, que vai até 12 de novembro, vem na esteira de eventos climáticos extremos em todo o mundo, ressaltando os impactos devastadores resultantes de 150 anos de queima de combustíveis fósseis.
Os atuais compromissos dos signatários do acordo de Paris – se fossem cumpridos – ainda levariam a um aquecimento “catastrófico” de 2,7 graus Celsius, segundo a ONU.
A COP26 marca a “última e melhor esperança de manter 1,5° C ao alcance”, disse o presidente da cúpula, Alok Sharma, ao abrir a reunião no domingo.
“Se agirmos agora e juntos, podemos proteger nosso precioso planeta”, disse.
Grupos de defesa do clima expressaram desapontamento com a declaração divulgada no final da cúpula do G20.
“Esses chamados líderes precisam demonstrar um comprometimento maior. Eles têm outra chance para isso”, disse Namrata Chowdhary, da ONG 350.org.
As informações são da RFI. Foto: AFP.
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