O Ministério da Infraestrutura informou, por meio do Twitter, que não há registro no momento de qualquer ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos devido à mobilização dos caminhoneiros.
“Durante a madrugada, após a dispersão de manifestantes no acesso ao Porto de Santos (SP), foram registrados atos de vandalismo na rodovia de acesso ao porto. Criminosos lançaram pedras em veículos que transitavam e danificaram um carro guincho da concessionária Ecovias”, disse o ministério, na rede social.
Segundo a pasta, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez a escolta de cerca de 25 caminhões durante a noite evitando qualquer retenção na via. “Desde o início da manhã, não há mais registros de vandalismo e o trânsito flui sem problemas. O porto opera normalmente”, afirmou o ministério no Twitter.
No início da manhã, o ministério informou que o número de pontos de concentração dos caminhoneiros havia caído para dois: às margens da BR-116/RJ (Via Dutra), altura da Rodoviária de Barra Mansa; e às margens da BR-153/GO, próximo a Goiânia. Pontos de concentração na BR-116/CE, em Itaitinga, e na BR-101/RJ, em Rio Bonito, já haviam sido dispersados.
A pasta acrescentou que não foi registrada ocorrência em centros de distribuição de combustíveis e que efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) está em operação nos 26 estados e no Distrito Federal. “São 29 liminares na Justiça contra bloqueio de rodovias, refinarias e portos contemplando 20 estados”, disse.
Bloqueio nos portos
Representantes dos caminhoneiros dizem que as manifestações existem nesta segunda-feira (1°), com a paralisação de ao menos quatro portos nacionais.
“Há bloqueios nos portos de Santos, do Recife, do Espírito Santo e da Bahia”, diz o presidente da Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes.
“Não tem paralisação nenhuma, tem bloqueio. Tem um grupo das áreas portuárias que não está deixando os caminhoneiros trabalharem”, afirma Fonseca Lopes.
Mais cedo, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), uma das organizadoras da greve, divulgou em seu Twitter paralisações no porto de Santos e em uma rodovia de Ijuí (RS).
Liminares
A falta de bloqueios pode ser explicada em parte pelas vitórias na Justiça do governo federal no fim de semana – foram obtidas liminares que impediam as paralisações em determinados pontos do país.
No total, foram concedidas 29 liminares que estabeleciam multas aos caminhoneiros que descumprissem a decisão.
O líder da greve dos caminhoneiros de 2008, Wallace Landim, o Chorão, afirma que a categoria trabalha para derrubar no STF (Supremo Tribunal Federal) as liminares conquistadas pelo governo para impedir a paralisação.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação/ Confederação Nacional dos Transportes
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