O secretário municipal da Saúde, Vinicius Rodrigues, explicou no Jornal das 5 de hoje (04) como está o andamento da seleção para definir a entidade que vai realizar os mutirões de consultas, exames e cirurgias, previsto para ser realizado neste primeiro semestre, em Sorocaba.
O processo licitatório está em andamento e até agora, o Instituto Moriah é a única organização social inscrita para realizar mais de 80 mil procedimentos.
Mais cedo, no Jornal da Cruzeiro, o gestor da Santa Casa, padre Flávio Jorge Miguel Júnior, disse que seria melhor realizar os mutirões por especialidades, divididos em vários lotes, e explicou que a Irmandade e outros hospitais não quiseram se candidatar porque não têm capacidade de realizar este grande volume de procedimentos.
Ele citou que a entidade inscrita até agora não tem equipe médica, nem rede hospitalar para promover o mutirão.
O secretário da Saúde, Vinicius Rodrigues, disse que recebeu esta demanda do padre Flávio, mas o processo para escolher a organização social já estava em andamento quando as observações foram feitas sobre a divisão dos procedimentos.
O próprio titular da pasta lembrou, durante a entrevista, que o Instituto Moriah fez a gestão do antigo Instituto Vera Cruz e chegou a ser processada pelo município em 2015.
De acordo com o secretário, esta questão antiga não impede a participação da entidade no edital. Até a próxima semana, uma comissão da prefeitura vai publicar se a entidade foi aprovada em uma avaliação feita pela equipe técnica da administração municipal.
Sobre o fato do Instituto Moriah não ter uma rede hospitalar própria, como alertou o padre Flávio, o secretário afirma que a organização poderá contratar os serviços em Sorocaba ou em outras cidades que ficam, no máximo, na região metropolitana.
O secretário disse ainda que a administração municipal vai exigir a qualidade dos atendimentos e fará o pagamento somente dos procedimentos efetivamente realizados.
Ainda na entrevista, Vinicius Rodrigues falou sobre os casos de Covid-19 e gripe na cidade, além de confirmar o primeiro caso de infecção de “flurona”, que é a contaminação com os vírus Influenza H3N2 e do coronavírus ao mesmo tempo.
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