Procura por atendimento para sintomas gripais tem queda em Sorocaba, diz médico

O médico Fernando Brum, que é diretor técnico da Santa Casa de Sorocaba e da UPH Zona Leste, afirma que nos últimos dias a demanda por atendimento vem caindo nas unidades que são a porta de entrada das pessoas com sintomas gripais na rede municipal de Saúde.

A tendência de queda é expressiva, no entanto o médico cita que ainda é cedo para afirmar se este cenário vai ser mantido.

Ele analisa que os próximos sete dias serão importantes para constatar se esta diminuição vai ser consolidada ou se a cidade voltará a ter um pico da Covid-19 e da Influenza em fevereiro.

Ontem (27), a cidade registrou 2.020 casos de Covid mais um novo recorde desde o começo da pandemia. Hoje (28) são 1.684 casos confirmados.

O médico atribuiu o alto número à testagem ampliada que tem sido feita na cidade além de uma alta transmissão, por causa da variante Ômicron.

O Dr. Brum também trabalha em plantões, duas vezes por semana no Pronto Atendimento do Laranjeiras, e tem verificado no dia a dia, que a maior parte das pessoas infectadas pelo coronavírus é da faixa etária de trabalhadores, de 18 a 59 anos, que na sua grande maioria estão contraindo a Covid-19 no ambiente de trabalho.

Já os idosos estão se contaminando em um número menor em relação a quem está na ativa, no mercado de trabalho.

O médico afirma que a maioria dos casos são de sintomas leves, como de uma gripe comum, com menos tosses e com congestão nasal, dor de garganta e no corpo.

A evolução dos quadros tem sido mais branda e o número de internados, dentro do universo de contaminados, é bem menor em relação a outras fases da pandemia.

Ainda de acordo com o especialista, as pessoas já vacinadas com o esquema completo tem evoluído de forma mais satisfatória e ficam menos tempo internados, caso sejam hospitalizados.

Outro destaque do médico Fernando Brum é em relação às crianças. Ele pede que os pais busquem as informações em locais confiáveis para decidir pela imunização. Porém, ele alerta que nesta fase da pandemia, as crianças estão mais vulneráveis por ainda não terem o esquema vacinal completo.

Ouça os detalhes com o repórter André Fazano!