Jornalismo

Fundador do Unip/Objetivo, João Carlos Di Genio morre aos 82 anos

O professor João Carlos Di Genio, fundador do grupo Unip/Objetivo, morreu na noite de sábado (12), aos 82 anos, de causas naturais. A morte aconteceu na casa dele, em São Paulo. O professor completaria 83 anos em 27 de fevereiro. Ele deixa esposa e três filhos adolescentes. 

Di Genio passou em primeiro lugar em medicina, em duas universidades, em 1961. Ainda estudante passou a dar aulas de física em curso preparatório para os vestibulares de medicina. Ele formou-se médico, mas escolheu continuar como professor devido ao grande sucesso dos alunos nos exames vestibulares.

O professor João Carlos Di Genio, durante cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo em 2013
DIVULGAÇÃO/UNIP

A história de Di Genio com o grupo Unip/Objetivo surgiu em dezembro de 1965, quando ele, alguns professores e colegas de faculdade de medicina da USP (Universidade de São Paulo) decidiram abrir o próprio curso, ao qual deram o nome de Objetivo.

Na década de 1970, Di Genio abriu o Colégio Objetivo e as faculdades Objetivo, que se transformariam, em 1988, na Unip (Universidade Paulista).

Di Genio se notabilizou no suporte e cuidado de crianças portadoras de variadas síndromes e buscou se empenhar para que as clínicas psicológicas da Unip oferecessem todo o suporte e todo o atendimento a esse público. Além disso, o professor se preocupava em cuidar das crianças superdotadas ou altamente habilidosas, pois dizia que a inteligência e os talentos deveriam ser tratados como a riqueza de um país.

Nas décadas de 1970 e 1980, Di Genio criou um Centro de Pesquisa e Tecnologia e o Programa Objetivo de Incentivo ao Talento, com cursos de robótica, arte, criatividade, para crianças. Criou, também, o teatro-laboratório, que unia palco, tecnologia, arte e ciência. 

Na década de 1980, o professor abriu escolas em plena natureza, uma em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro (Escola do Mar); outra às margens do Rio Negro, no Amazonas, (Escola da Natureza); e outra no Lago Paranoá, em Brasília. Os alunos passavam dias em barcos-laboratórios e andando em meio à natureza, para realizar pesquisas.

As informações são do portal R7.

Cibelle Freitas
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