Jornalismo

Desastre provocado pelas fortes chuvas deixa 104 mortos em Petrópolis (RJ)

Pelo menos 104 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, desde a tarde de terça-feira (15). Segundo informou a Secretaria de Defesa Civil nesta quarta-feira (16), também foram contabilizados 269 deslizamentos e 325 ocorrências.

O município segue em estágio de crise e a prefeitura pede que população evite sair de casa. Durante a madrugada, agentes da Defesa Civil percorreram alguns pontos da cidade que foram afetados pelas fortes chuvas. Em seis horas choveu 260 milímetros. O acumulado foi maior do que todo o esperado para o mês de fevereiro.

Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que 21 pessoas foram resgatadas com vida até o momento.

Com o acúmulo de lama e lixo arrastado pelas águas, vários pontos do Centro estão com vias obstruídas. A orientação é que pessoas de outras regiões evitem a cidade. As aulas na rede pública foram suspensas.

Secretaria de Estado de Defesa Civil acredita que de 35 a 50 casas foram atingidas pelos deslizamentos.

Para atender as pessoas que vivem em áreas de risco e tiveram que deixar suas casas, foram abertos pontos de apoio.

Até as 20h desta quarta, 372 pessoas estavam desabrigadas (perderam suas casas e está em abrigo público) ou desalojadas (deixaram suas casas, sem ir para abrigos públicos) e mais de 180 moradores de área de risco estavam sendo atendidos em escolas –a Defesa Civil informou, mais cedo, que 25 escolas estão funcionando como ponto de apoio.

Nesses locais, a população recebe o suporte de assistentes sociais, profissionais de saúde, educação, agentes comunitários, além da própria Defesa Civil.

Até o momento, na localidade conhecida como Morro da Oficina, no Alto da Serra, é estimado que 40 casas estejam soterradasOs resgates estão concentrados na região. Também há registros de estragos em outras regiões como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.

Participam das operações no local 500 agentes dos bombeiros e militares, distribuídos em 44 pontos, 200 policiais civis e 210 policiais militares, além de 9 helicópteros e 190 veículos.

Para o socorro das vítimas, os bombeiros também abriram um hospital de campanha com dez leitos.

As informações são da CNN Brasil.

Cibelle Freitas
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