As chuvas dos últimos meses podem ter impacto positivo no bolso dos motoristas do país durante o ano inteiro. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) acredita que, ao contrário do que ocorreu em 2021, a colheita de cana-de-açúcar deve voltar aos patamares pré-pandemia, elevando assim a produção de etanol no país.
“O mercado está otimista em relação à recuperação da produção de açúcar e etanol na safra 2022/23, que se inicia oficialmente em abril deste ano”, diz o órgão, citando que houve “chuvas abundantes” desde outubro de 2021 no Centro-Sul do Brasil para justificar a previsão. O impacto da produção deve também aparecer nas bombas.
Em 2020, com o início da pandemia e a consequente redução dos deslocamentos, o consumo de todos os combustíveis despencou no país e no mundo. Os produtores de cana-de-açúcar aproveitaram essa baixa na procura para destinar parte da colheita que era usada no etanol para o açúcar, commoditie que estava valorizada no mercado internacional.
Dois detalhes ajudaram a impulsionar esse direcionamento para o açúcar. Primeiramente, países produtores como Índia e Tailândia estavam com baixos estoques. Outro ponto era que o real desvalorizado frente ao dólar favorecia o comércio exterior.
Segundo acompanhamento da Unica (Associação Brasileira da Indústria da Cana-de-Açúcar), a quantidade de açúcar exportado pelo Brasil em 2019 foi de 17,9 milhões de toneladas. Em 2020, 30,6 milhões.
As informações são do Portal R7
Foto: Fábio Rogério – Arquivo – Jornal Cruzeiro do Sul
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