Desde março de 2020 o Parque da Autonomia atuou somente com atividades online, agora retoma as atividades presenciais e abre 150 vagas para os 11 cursos que oferece: dança contemporânea, ballet, baby class, piano, violão, artes do corpo para crianças, teatro, coral, canto popular, inglês e filosofia política.
A qualificação e especialização dos professores é um diferencial que caracteriza a iniciativa que completou 14 anos de história em 2022.
Com ótima estrutura, as aulas acontecem na sede do Parque da Autonomia, localizado na Rua João Gugoni, 26, Votorantim, que conta com um espaço equipado especialmente para as atividades culturais e com acessibilidade.
As inscrições seguem até o dia 28/02 e para se inscrever e concorrer às vagas, basta acessar o Instagram @parquedaautonomia ou o site www.coletivoo12.com.br, fazer o download da ficha de inscrição, preencher e enviar para contato@coletivoo12.com.br
A ideia do movimento é inspirar o cuidado ao bem comum como atuação política. A proposta cultural de oferecer uma política de preços superacessíveis, que não custam o valor real dos cursos, faz parte de uma aposta educativa, na qual os artistas realizam negócios baseados na confiança e inspiram honestidade e participação cidadã.
Cada participante pode optar pelo valor mensal que investirá na sua formação e são três opções: Mínimo (R$60), Viável (R$120), Ideal (R$200), ou Desejável (R$300).
Com estas formas de se engajar, o aluno passa a se tornar um membro do movimento, e a fortalecer o Parque da Autonomia, que é uma associação cultural sem fins lucrativos e sobrevive de modo 100% independente.
Ao aderir ao movimento, os membros se comprometem com planos de cuidados no fortalecimento da iniciativa. Os planos de cuidados, são espécies de contrapartidas que ajudam a cuidar da vida do Parque da Autonomia, como por exemplo, colaborar com a difusão e comunicação das atividades do espaço. Isto foi pensado, porque R$60 mensais não financia nem mesmo a remuneração do professor do curso do qual o aluno se beneficia, é um valor que não paga as despesas do espaço (aluguel da sede, contas de água, luz, internet, telefone, seguros e impostos).
Os valores são simbólicos, mas os artistas do Coletivo O12 apostam na força do coletivo e acreditam que com diversos tipos de contribuições, os que tem mais e os que tem menos recursos econômicos, podem igualmente ter acesso ao conteúdo educativo e cultural do espaço. Essa é uma tentativa de combate das desigualdades brutais que caracterizam o nosso país, afirma Preta Ribeiro, uma das coordenadoras do espaço.
Já quem optar pelos “valores intermediários” por exemplo, fortalece mais a iniciativa porque colabora com as despesas indispensáveis para que os cursos possam acontecer. Aqueles que escolhem entre o valor ideal, e/ou desejável, colaboram com as contas do espaço, com a remuneração dos professores, e também, da equipe coordenadora do Parque da Autonomia, que trabalha desde 2008 como voluntária para garantir esta possibilidade à cidade de Votorantim e região.
O Coletivo O¹², grupo de artistas que coordena a iniciativa, explica que se todos escolherem o valor mínimo, o espaço se tornará inviável, mas afirma que isso nunca aconteceu. Por isso, fazem desta ação, um convite a cada um para refletir sobre a maneira de contribuir e fazer da cultura e da educação um direito de todos.
Thiago Alixandre, artista e professor que é co-fundador do Coletivo O¹² e Parque da Autonomia, explica porque mesmo com todos os desafios eles insistem na continuidade da proposta: “Todos sabem; ser bilíngue ou estudar artes e filosofia no Brasil não é um direito de todos, mas infelizmente um privilégio de poucos. A linha de corte para quem pode receber uma educação de qualidade no nosso país é, infelizmente, socioeconômica. O Parque da Autonomia é uma tentativa de enfrentar este problema global, na esfera local. Este desafio na verdade é de todos nós, mas o Parque da Autonomia é consciente desta missão: a de cuidar da cidadania cultural da nossa comunidade”.
Thiago ainda destaca que “Não adianta continuarmos dizendo que o Brasil não valoriza arte e educação. É preciso reconhecer que o Brasil é feito, também, por cada um de nós. Nós somos o Brasil. Se quisermos um Brasil diferente, precisamos agir diferente. As pessoas estão convidadas a começar a mudar o que pode ser mudado. Mas isso só é possível, se fizermos juntos”, lembra o ativista.
Mais informações acesse as plataformas digitais do Parque da Autonomia:
Inscrições para os cursos abertas até 28 de fevereiro
Instagram: @parquedaautonomia
Facebook: /parquedaautonomia
Site: www.coletivoo12.com.br
WhatsApp: (15) 99734-5154
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