O número de trabalhadores formais e informais cresceu 5,5% no estado de São Paulo em 2021, segundo dados da Fundação Seade. O levantamento com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, foi apresentado nesta quarta-feira (16) pelo Governador João Doria, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
“A força de trabalho teve um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas que estavam sem trabalhar e conseguiram uma ocupação fixa aqui no estado”, afirmou Doria.
Em 2021, o total de pessoas ocupadas em São Paulo foi estimado em 21,9 milhões, com expansão nos serviços domésticos (9,9%), construção (8,8%), indústria de transformação (7,8%), comércio (7%) e serviços (5,3%). Apenas na agricultura ocorreu redução (-7,8%).
Já o número de desocupados nos 645 municípios de São Paulo mostrou estabilidade, com diminuição da taxa de desocupação passando de 14,1% para 13,4%. Estima-se que 3,4 milhões de pessoas estavam desocupadas em todo o estado no ano passado.
Com esse resultado, a força de trabalho paulista – população economicamente ativa, somando ocupados e desocupados – é estimada em 25,3 milhões de pessoas. Houve aumento de 4,6% entre 2020 e 2021, com acréscimo de 1,1 milhão de pessoas nesse contingente no segundo ano da pandemia da Covid-19.
“São dados muito positivos para São Paulo e fecham o ano de 2021 com uma informação que deve ser comemorada, que marca e consolida a retomada econômica do nosso estado”, declarou Bruno Caetano, Diretor Executivo da Fundação Seade. “Isso representou mais renda, oportunidade de emprego e trabalho para as famílias.”
Raio-x regional
Na Região Metropolitana de São Paulo, o total de ocupados foi estimado em 10,5 milhões de pessoas em 2021, uma expansão de 7,9% em relação ao ano anterior. Houve crescimento de demanda na construção (15,8%), serviços domésticos (14,7%), indústria de transformação (12%), agricultura (9,6%), serviços (7,6%) e comércio (4,9%). Das 773 mil ocupações criadas, 523 mil correspondiam a trabalhadores do mercado formal.
No interior e litoral houve aumento de 3,3% na ocupação, sendo estimado em 11,4 milhões de pessoas em 2021. A taxa subiu no comércio (8,8%), serviços domésticos (6,9%), indústria de transformação (5,1%), construção (3,4%) e nos serviços (2,7%), mas caiu 8,3% na agricultura. Das 362 mil ocupações geradas em 2021, 238 mil correspondiam a vagas formais.
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