Jornalismo

Motorista preso em Nova York por atropelar sorocabano deve responder por seis crimes

A polícia de Nova York informou no início da tarde desta quarta-feira (30) ao jornal Cruzeiro do Sul que o motorista que atropelou o sorocabano Luiz Gustavo Lotte, de 21 anos, em Nova York, no último dia 8 de março, está sendo investigado por pelo menos seis crimes.

Christopher Capuano, de 35 anos, foi preso nesta manhã nos Estados Unidos. Luiz Gustavo continua internado em um hospital de Nova York em estado grave.

Segundo a polícia americana, o motorista foi preso no condado de Queens, em Nova York, após uma investigação. A prisão dele já havia sido confirmada nesta manhã pela família do sorocabano atropelado nos EUA.

Ainda conforme a investigação policial, o motorista preso será investigado por agressão, assalto, fugir do local do acidente, condução imprudente e perigosa e por desobedecer as leis de trânsito.

Segundo a família, o Departamento de Polícia de Nova York tinha informações sobre o suspeito desde a semana passada, quando o carro foi apreendido. Uma lata de bebida foi encontrada dentro do veículo e a equipe constatou que o carro tem 29 multas.

Entenda o caso

O caso aconteceu em 8 de março. A família de Luiz Gustavo relata que não sabe dizer exatamente o que ocorreu, pois o jovem estava sozinho, mas uma testemunha disse à Polícia de Nova York que viu um carro Toyota preto em alta velocidade. O veículo atingiu Luiz e fugiu sem prestar socorro. A família acredita, que devido ao horário, o rapaz estaria saindo da academia.

Após o atropelamento, Luiz Gustavo foi socorrido desacordado e levado para um hospital da cidade. O jovem ficou em coma e teve costelas, ombros e pescoço quebrados, além de lesões no pulmão e na cabeça. “O caso dele é muito grave. Os médicos acreditam que ele vai permanecer em coma por um bom tempo”, diz Patricia Rocha França, profissional do marketing e madrasta de Luiz.

No Brasil, a família e amigos pedem justiça e torcem pela recuperação de Luiz Gustavo. “Conheci o Lu em Sorocaba quando estávamos no ensino médio e nunca mais perdemos o contato. Sempre saíamos juntos e durante esse período mantínhamos muito contato online. Ele é a melhor pessoa que eu já conheci. Estamos fazendo o possível e até mesmo tentando o impossível para que o Lu fique bem, que a gente tenha ele de volta e que a investigação seja resolvida”, declara a amiga Luísa Dipsie.

As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul. reportagem: Vanessa Ferranti.

Cibelle Freitas
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