A Câmara Municipal de Sorocaba discute no legislativo a proposta de um projeto de Lei que prevê a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública na cidade.
A iniciativa surge devido ao recente assalto ocorrido a um supermercado localizado no bairro Mineirão na terça-feira desta semana.
Duas pessoas foram baleadas na investida dos criminosos que usavam máscaras de personagens de quadrinhos.
Formada por quatro pessoas, portanto uma quadrilha, os assaltantes chegaram de maneira violenta à porta do estabelecimento disparando tiros e dominando dois seguranças de um carro-forte.
Um dos agentes foi baleado na axila e uma cliente do supermercado, que se preparava para pegar um carrinho de compras, acabou sendo atingida por estilhaços de projétil em um dos pés.
Ninguém mais ficou ferido e não houve morte, porém, os criminosos, truculentos, levaram cinco gavetas com dinheiro do caixa eletrônico do supermercado e fugiram em um sedã preto em alta velocidade.
Antes, porém, dispararam tiros de pistola e de submetralhadora para intimidar ainda mais as pessoas que estavam na região do crime.
Eles conseguiram fugir.
O secretário municipal da Segurança Urbana de Sorocaba, Vitor Gusmão, afirmou ontem, no Jornal das 5, ao apresentador Caio Rossini, que o crime ocorrido no Mineirão teve os mesmos padrões de outros assaltos, como, por exemplo, acompanhamento de carros-fortes, avaliação de riscos e o planejamento para o momento do assalto.
Ele afirmou que a Polícia Militar trabalha com estratégias de ação e repressão aos crimes com base em mapeamento e inteligência, a fim de identificar as quadrilhas responsáveis pelas insurgências e, então, prender os líderes dos bandos.
Na Câmara de Sorocaba, o objetivo do vereador Fernando Dini, segundo contou ao repórter André Fazano, é avaliar, por meio da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública, de que forma o legislativo pode atuar, junto às forças de segurança, para criar políticas públicas voltadas para o setor e tentar buscar mecanismos que ofereçam mais sensação de segurança aos sorocabanos.
De acordo com o secretário, o trabalho desses organismos torna-se mais eficaz com o apoio e a colaboração da sociedade e dos outros poderes.
Conforme diz, a redução da violência e criminalidade compete também às famílias, cujos pais precisam orientar e educar os filhos à luz da legislação.
A questão social e econômica também não foi deixada de lado pelo coronel Gusmão, porém, ele ressaltou que não se pode apenas colocar a culpa nessa condição humana, já que, como disse, o município tem serviços que auxiliam os cidadãos mais necessitados.
Outro problema, de difícil solução, mas que vem sendo combatido pela conhecida Operação Humanização, é a retirada de moradores em situação de rua e, por fim, a devolução dessas pessoas a suas cidades de origem.
Nesta semana, a força-tarefa da Prefeitura de Sorocaba conseguiu acolher 68 pessoas que estavam em condição de vulnerabilidade e recambiar parte delas para suas cidades natal.
É importante essa providência do município, pois, como já relatado por ouvintes da Cruzeiro FM, recentemente moradores de rua envolveram-se em uma briga e causaram tumulto na vizinhança da rodoviária.
Eles chegaram a jogar, um no outro, contêineres de lixo, mas, quando a polícia chegou, fugiram, deixando toda a sujeira na rua.
Apesar de a sociedade ter condições de colaborar com as autoridades no combate à criminalidade, por meio de denúncias que podem, inclusive, serem anônimas, é dever do Estado, conforme determina a Constituição Federal, garantir a segurança do cidadão.
Nesse quesito, pelo menos, o secretário da Segurança Urbana de Sorocaba destacou que são feitos treinamentos constantes com a Guarda Civil Municipal para auxiliar a Polícia Militar no enfrentamento desses problemas na cidade.
Um bom exemplo também é a Guarda Civil Municipal de Iperó e de Cerquilho, que participou, em São Carlos, de uma capacitação do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O Sinesp possibilita um sistema exclusivo a profissionais da segurança pública com pesquisa de dados referentes a suspeitos, veículos e armas e auxilia no cerco eletrônico instalado nas cidades.
Em torno de 25 cidades do Estado de São Paulo enviaram GCMs, mas da Região Metropolitana de Sorocaba, apenas Iperó e Cerquilho estiveram presentes no curso.
A união das forças de segurança é imprescindível, com o apoio da sociedade, então, a situação passa a se desenvolver melhor; contudo, não podemos deixar de ressaltar que os governos precisam investir pesadamente em suas polícias, tanto em nível estrutural, como de recursos humanos, pois não basta ter apenas tecnologia e não ter quem a opere.
A segurança é um direito de todos e um dever do Estado.
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