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Projeto educativo de trânsito do DETRAN-SP forma 1,6 milhão de crianças

Na data em que se comemora o Dia Nacional da Educação, o Detran.SP informou que mais de 1,6 milhão de crianças já foram atendidas pelo Clube do Bem-te-vi, programa educativo de trânsito. O projeto é coordenado e desenvolvido pela Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização do departamento, em parceria com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, e aplicado em escolas públicas de todo o território paulista.

Clube do Bem-te-vi existe há mais de 30 anos e leva a educação de trânsito para crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental do Estado de São Paulo. Desde sua criação, o programa já atendeu 1.650.879 alunos de mais de 4,9 mil entidades entre escolas e Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). Ao todo, foram aproximadamente 390 municípios visitados.

“A proposta é compartilhar princípios básicos de segurança no trânsito para alunos de 7 anos de idade, transformando-os em agentes multiplicadores. Trabalhar a educação no trânsito na infância é muito importante. É, aliás, a maneira mais efetiva”, afirma Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

O programa é desenvolvido por meio de palestras com duração aproximada de 50 minutos, com a presença dos professores. Durante as apresentações, são compartilhados princípios básicos de segurança no trânsito, como as formas corretas de atravessar a rua, de andar de bicicleta nas vias, de usar o capacete, o cinto de segurança, a “cadeirinha” e o assento de elevação, além de alertas sobre as precauções necessárias ao utilizar o celular enquanto caminha pelas ruas.

“Quando levamos educação, levamos cidadania. E quanto mais cidadania, melhor para a sociedade. Colocamos a pessoa em um contexto e ela passa a ter consciência sobre seus deveres e direitos”, completou Mauro Voltarelli, gerente da Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização do departamento.

A ideia é, ainda, incentivar os educadores a trabalharem a educação para o trânsito de forma transversal com seus alunos. As crianças participam ativamente das palestras, apresentando suas dúvidas e curiosidades. Durante as atividades, os militares compartilham os seus conhecimentos técnicos e experiências profissionais por meio de linguagem acessível e de brincadeiras que auxiliam na fixação do tema abordado, envolvendo alunos e professores.

Após as palestras, os alunos recebem Cartilhas Educativas de Trânsito com as principais orientações abordadas. Além disso, ainda são oferecidos uma carteira de habilitação e um talão de multas mirins para que os alunos conscientizem as pessoas de seu convívio social e multipliquem os conhecimentos adquiridos, inclusive sobre os cuidados que devem ter consigo e com as outras pessoas quando estiverem utilizando as vias públicas como pedestres, ciclistas ou passageiros, contribuindo para a formação de uma consciência cidadã.

Além dos materiais didáticos, os alunos também são apresentados ao aplicativo do Clube do Bem-Te-Vi – Detran.SP. A ferramenta é uma proposta divertida de educar para o trânsito crianças de 6 a 10 anos de idade. O app fornece uma carteira de habilitação mirim quando algumas as atividades são concluídas. Dentro do espaço virtual, as crianças têm acesso a jogos de cadeirinhas, bicicleta, memória, quizz e adivinhe a palavra, além de um talonário infantil, onde é possível anotar multas aos papais, vovôs, titios e amigos.

“Essa é uma forma divertida de educar. A criança aprende brincando e cresce consciente. Quando você educa um [futuro] condutor, você poupa vidas”, concluiu Mauro Voltarelli.

Ao final dos trabalhos, geralmente no último dia da equipe de policiais no município, é realizada uma solenidade de encerramento, com a participação dos alunos das escolas envolvidas, além da presença de autoridades locais. As escolas participantes podem fazer apresentações voltadas ao tema “educação para o trânsito” (teatro, mímica, música, dança, entre outros).

Ainda, há uma premiação de trabalhos educativos por faixa etária. A execução do programa independe do encerramento, que é opcional. No entanto, quando este ocorre e tem ativa participação dos alunos e professores, atrai a atenção de toda a comunidade sobre a importância da educação para o trânsito.

Caio César
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