O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) lançou na terça-feira desta semana o projeto Jornada da Transformação Digital.
Essa importante iniciativa pretende oferecer consultoria e suporte profissional para 40 mil indústrias paulistas, com o objetivo de modernizarem seus sistemas de produção nos próximos quatro anos.
Com a Jornada da Transformação Digital, a entidade estima que o impacto da mudança possa aumentar em até 50% a produtividade das empresas que aderirem a essa transformação.
Na quarta-feira, o presidente do Ciesp de São Paulo, Rafael Cervone, participou do Jornal da Cruzeiro, no estúdio da Cruzeiro FM, e anunciou que o projeto lançado na terça-feira vai ser proposto, de maneira mais incisiva, às indústrias do interior.
Sorocaba, aliás, foi a primeira cidade do interior paulista a sediar o evento do Ciesp.
A afirmação de Cervone chama a atenção pelo fato de que o interior paulista tem importância estratégica para o Estado de São Paulo, afinal, representa uma fatia gorda no PIB estadual.
Do interior para a avenida Paulista — valendo-se de uma expressão figurativa –, a força de Sorocaba e sua região, por exemplo, com investimentos importantes em tecnologia, tem feito com que muitas empresas de São Paulo e de outros estados comecem a migrar para o interior.
Conforme disse Cervone ao apresentador Fábio Andrade, as novas vocações e a migração de empresas é um fenômeno que vem-se acelerando cada vez mais, impondo, inclusive, o ritmo para a economia brasileira dentro de um contexto de mudanças bem radicais na macroeconomia.
Ele lembra que a pandemia foi o coice que o mundo levou assim que sofreu a queda do cavalo, alterando toda uma programação evolutiva para a economia global.
Tal cenário assustador, à época, porovocou um abalo em toda a logística mundial e fez com que todo mundo tivesse de se reinventar novamente.
O brasileiro, que é um povo versátil, mostrou entusiasmo e, com a ajuda da tecnologia na manutenção da estrutura macroeconômica, segundo comentou Cervone na entrevista exclusiva à Cruzeiro FM e ao jornal Cruzeiro do Sul, conseguiu, apesar das perdas, de sérios problemas com o desemprego, a fome, entre outros revezes que prejudicaram o desenvolvimento do Brasil e do mundo, reverter o caos da pandemia com a inovação tecnológica.
Muitas iniciativas surgiram durante os dois anos de pandemia e fizeram com que a economia pudesse continuar, ainda que com o freio de mão puxado, a se arrastar e não parar.
A guerra na Ucrânia, de acordo com Cervone, foi o segundo coice que o mundo levou naquela queda e afetou demais as estruturas econômicas mundiais.
E, é diante desse quadro que o Senai, Sebrae, Ciesp e Fiesp decidiram desenvolver, a custo zero para as indústrias associadas ao Ciesp na fase de diagnóstico, treinamentos e de modelos de negócios, o projeto Jornada da Transformação Digital.
Com subvenção de R$ 100 milhões da área da educação com o Senai e de mais R$ 125 milhões do Sebrae, as entidades esperam ajudar a transformar o dia a dia, especialmente, das indústrias de pequeno porte, que hoje são 48 mil no Estado de São Paulo, o que representa 92% das empresas do ramo industrial.
Presidente do Ciesp de Sorocaba, Erly Domingues de Syllos, lembrou, durante entrevista exclusiva ao repórter André Fazano, que a indústria 4.0 prevê a automação industrial e integração de diferentes tecnologias, dentre as quais está a digitalização das atividades industriais, a computação em nuvem, a internet das coisas, a inteligência artificial e o uso da robótica.
E, tudo isso, no sentido de melhorar processos e a produtividade.
Rafael Cervone destacou na entrevista ao Jornal da Cruzeiro de quarta-feira que o evento da jornada será essencial para apoiar a transformação digital nas empresas, modernizando a tecnologia e os modelos de negócios e que o impacto será muito significativo, trazendo competitividade e maturidade digital.
Essa maturidade digital, segundo Cervone, afeta, em especial, a 66% das micro e pequenas empresas no estado que, conforme pesquisa feita pela Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), estão em estágio inicial de maturidade digital.
E, o que significa isso? Significa que entre as diversas dificuldades de transição, pelo menos quatro delas preocupam os empresários: traçar a estratégia, desconhecimento das ferramentas e potencialidades, escassez de profissionais capacitados e falta de recursos para investir.
É por isso que a iniciativa do Ciesp vem bem a calhar num momento importante para o Brasil, que precisa de investimentos, preparação e execução de ações para que essa tal revolução industrial e digital aconteça em quase a totalidade das indústrias do Estado de São Paulo e de outros rincões, a fim de fazer com que o Brasil se torne competitivo frente a outros países.
A escolha de Sorocaba e região não é por acaso, vez que, aqui, a preocupação com o desenvolvimento da tecnologia na indústria e na educação mostra-se a partir do importante trabalho de preparação das micro e pequenas empresas, além das startups, promovida pelo Parque Tecnológico de Sorocaba.
Que venha, portanto, essa força motriz da indústria do interior para a esteira macroeconômica do Estado de São Paulo e do Brasil.
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!
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