O eclipse total da Lua, que ocorrerá da noite deste domingo (15) para segunda-feira (16), poderá ser visto por completo no Brasil. O Planetário do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, terá programação especial incluindo projeções no lago do parque. O fenômeno será o único do tipo de 2022. Ele será visível em toda a América do Sul e América Central, parte da América do Norte, parte da Europa e parte da África. Poderá ser observado a olho nu. O grupo de astronomia Centauri, que atua em Sorocaba e Itapetininga, transmitirá o encontro entre a Terra e Lua pela internet. Assim, quem não puder sair de casa ou não conseguir contemplá-lo por conta do horário terá a oportunidade de apreciá-lo depois.
Segundo Paulo Sérgio Bretones, professor do departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, o fenômeno começará às 23h27 de amanhã (15). Já à 0h29, a Lua ficará toda coberta pela sombra da Terra. O eclipse vai durar até a 0h53, quando o satélite natural começará a sair da sombra do planeta. Às 2h55 de segunda-feira (16), o encontro entre os astros terminará completamente, e a Lua voltará a ficar totalmente iluminada pelo Sol. Desta forma, o meio do fenômeno acontecerá à 1h11.
Os eclipses consistem na projeção da sombra de um corpo celeste sobre outro. Conforme Marco Antonio Centurion Medeiros, presidente do Centauri, o eclipse lunar ocorre quando há o alinhamento do Sol, da Terra e da Lua, nesta sequência. Isso só acontece na fase de lua cheia. No fenômeno, a Lua é encoberta pela sombra da Terra.
Medeiros explica que, neste fim de semana, haverá eclipse total porque o satélite ficará na região de maior sombra do nosso planeta, chamada de umbra. “Nesse caso, vai ser interessante, porque todo o círculo do diâmetro da Terra cobre a imagem da Lua. É como se a Lua ficasse completamente ocultada”, diz. Por estar coberto, esclarece ele, o satélite “perderá” o seu brilho natural. Com isso, tende a ficar avermelhado ou amarronzado.
De acordo com Paulo Bretones, embora haja mais eclipses solares, os lunares são vistos com maior frequência. Isso porque eles podem ser observados com mais facilidade e em diversas partes do mundo. “Mais da metade Terra observa os eclipses lunares. Só que os solares são mais reduzidos, porque a faixa que (o Sol) atinge a Terra, quer dizer, onde o Sol projeta a (sua) sombra, é ‘num trechinho só’. Então, nem todo mundo vai conseguir ver”, disse.
Medeiros informa que o fenômeno poderá ser visto claramente a olhou nu. Com o auxílio de equipamentos simples, como binóculos, também poderá ser contemplado em detalhes. O Clube Centauri transmitirá ao vivo, por meio de live em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/clubecentauri/).
Neste ano, haverá quatro eclipses — dois solares e dois lunares. O próximo da Lua será em 8 de novembro, cuja visualização não será integral. Além disso, no dia 25 de outubro, haverá um fenômeno solar, que não poderá ser visto no Brasil. O outro eclipse solar aconteceu, em 30 de abril. No País, apenas o estado do Rio Grande do Sul conseguiu observá-lo parcialmente.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul. Reportagem: Vinicius Camargo.
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