A Prefeitura de Sorocaba, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), intensificou, ainda mais, os trabalhos de desassoreamento do córrego Itanguá. Desde o início da obra, em 14 de março deste ano, cerca de 9 mil m³ de resíduos, já foram retirados, sendo que, nesta segunda-feira (30), uma segunda escavadeira hidráulica também foi colocada em operação. Neste momento, os serviços já se encontram 60% concluídos no trecho previsto.
A obra de desassoreamento do córrego Itanguá é viabilizada mediante parceria do Município com o Governo do Estado, via Programa de Revitalização e Sustentabilidade Hídrica – Rios Vivos, gerenciado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). O apoio técnico dos serviços está sendo realizado pelas equipes do Saae/Sorocaba, enquanto os recursos e equipamentos empregados são oriundos do Governo do Estado.
O material retirado estava depositado ao longo de um trecho de 950 metros de extensão, compreendido na confluência entre o córrego Itanguá e outro manancial oriundo da região do Wanel Ville, passando sob a ponte da Rua Alpheu Castro Santos até a ponte da Rua Manoel de Camargo Sampaio (Jardim Marli). O cronograma prevê o desassoreamento ao longo de um trecho de 1.600 metros, com previsão de término para este mês de junho.
“A quantidade de material retirada é grande, tanto é que a estimativa inicial era coletar um total de 10 mil m³ em toda a extensão e já quase atingimos esse volume. Essa segunda escavadeira vai ajudar a dar ainda mais agilidade ao serviço de remoção”, aponta o diretor-geral do Saae/Sorocaba, Tiago Suckow.
Os trabalhos são executados por meio da utilização das escavadeiras hidráulicas, que fazem a coleta do sedimento depositado no leito do rio. O material é, então, transportado por caminhões até uma área apropriada para o descarte.
RIO SOROCABA
Em paralelo, é executado o desassoreamento do trecho urbano do Rio Sorocaba, iniciado em 11 de maio, igualmente em parceria com o Governo do Estado. De lá para cá, 3.700 m³ (o equivalente a 308 caminhões) de material já foram retirados do leito do rio.
Atualmente, os trabalhos no local estão sendo executados nas proximidades da confluência entre as avenidas Dom Aguirre e Artur Bernardes, no Jardim Maria do Carmo. A previsão é contemplar uma extensão de 9,2 quilômetros, entre a Radial Norte e a Rodovia Raposo Tavares, coletando 50 mil m³ de resíduos, ao longo de seis meses.
Estão programadas intervenções em nove pontos distintos, em que há maior acúmulo de sedimentos: Radial Norte, Parque das Águas, Jardim Iguatemi, Rua Saliba Mota, Subestação da CPFL, Usina Cultural, Praça Lions, Terminal São Paulo e Ponte Pinheiros. “Todas as questões ambientais e de manutenção da qualidade da água são observadas, antes e durante as ações, em cada ponto”, complementa o diretor-geral do Saae/Sorocaba.
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