Dos nove casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil, um já foi descartado, no Ceará. Os outros suspeitos, cinco são do sexo masculino e três do feminino. Há dois casos sob monitoramento em hospitais, conforme informado pelo Ministério da Saúde.
Há, ainda, um caso suspeito em São Paulo (capital); um em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre (RS); e um em Corumbá (MS). O caso suspeito em Corumbá é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil.
A Secretaria de Vigilância de Saúde, detalhou que, dos oito casos em situação suspeita, cinco têm até 28 anos de idade. Os cinco do sexo masculino tem idades entre 15 e 51 anos; e os do sexo feminino, idades entre 25 e 27 anos.
Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.
O Ministério da Saúde destacou, também, a importância de se notificar, o quanto antes, casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas como febre, erupção cutânea e adenomegalia (espécie de íngua). Como a transmissão pode ser por fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados, ela sugere, como medida de prevenção, o uso de máscaras e a lavagem de mãos.
O representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Wildo Navegantes, falou sobre o cenário epidemiológico internacional, em especial sobre os casos de varíola dos macacos registrados em europeus que adquiriram a doença sem terem ido aos países endêmicos.
“Ao que tudo indica, o surto teve início em meados de abril. Há alguns casos de transmissões relacionadas a atividades sexuais. Em boa parte, envolvendo relações sexuais fortuitas e com multiparceiros”, disse.
Conforme os especialistas, a vacina contra a varíola humana apresenta bons resultados contra essa versão, que costuma estar mais presente em macacos e roedores. “Infelizmente, um estudo feito no Reino Unido mostrou que apenas 14% das pessoas da comunidade tomariam a vacina, caso tivessem acesso a ela”, disse.
A varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.
A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano. Entre 2018 e 2021, foram relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos.
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