Em abril, o número de pagamentos via Pix chegou a 11,5%, no comércio eletrônico, alcançando marca histórica desde a implementação do meio de pagamento instantâneo, em novembro de 2020. Em abril do ano passado, o Pix representava apenas 2,6% dos pedidos no comércio eletrônico.
A participação do Pix em faturamento também segue em alta no varejo digital e representou 4% do faturamento total, no mesmo mês. O maior índice de 2022 e segundo maior da história, ficando somente atrás de dezembro de 2021, que apontou 4,2% – impulsionado pelas compras de Natal e fim de ano.
O levantamento foi feito pela Neotrust, empresa de inteligência que monitora o e-commerce brasileiro.
No 1º trimestre de 2022, a participação do Pix no e-commerce também registrou crescimento em número de transações. Em janeiro deste ano, o Pix alcançou 8,3% de participação; em fevereiro foi de 8,8%; e em março fechou em 9,7%. Nos três primeiros meses de 2021, o índice foi de 1,7%, 2,5% e 3,4% para janeiro, fevereiro e março, respectivamente.
“O Pix vem avançando consideravelmente como um método de pagamento no comércio eletrônico, e atualmente já possui participação de mais de 10% nas compras digitais no país. Apesar de ser uma diferença grande de um ano para o outro, percebemos uma evolução mensal contínua do Pix nos pagamentos pelo e-commerce desde abril de 2021”, analisa Paulina Dias, líder de Inteligência da Neotrust.
De acordo com dados do Banco Central, de novembro de 2020 a maio deste ano foram criadas mais de 454 milhões (454.547.375) de chaves Pix. Até agora, o Brasil possui mais de 128 milhões (128.719.758) de usuários cadastrados.
Entre 16 de maio e 13 de junho deste ano, foram movimentados pouco mais de R$ 746 bilhões (R$746.875,69 bi) em transações via Pix, incluindo ordens de pagamento e devoluções neste período.
A adesão ao Pix superou as expectativas do BC. O novo formato de pagamento foi lançado em novembro de 2020 com o intuito de aumentar a eficiência, reduzir os custos e ampliar o número de usuários do sistema financeiro. A ferramenta permite transferir recursos em questão de segundos por meio do celular a qualquer hora do dia. O sistema é gratuito para pessoas físicas.
Paulina Dias, líder de inteligência da Neotrust, ressalta alguns cuidados que o consumidor precisa ter na hora de efetuar uma compra online. Um deles é a reputação das lojas.
“Com o crescimento nas fraudes online, o consumidor deve estar atento à confiabilidade e reputação da loja antes de realizar compras digitais com Pix. Promoções com preços muito abaixo da média e ofertas com links desconhecidos podem indicar tentativa de golpe. É fundamental que o comprador verifique os dados do estabelecimento comercial, como o CPF e CNPJ, e o valor antes de realizar pagamento via Pix”, explica a líder de Inteligência da Neotrust.
Para aumentar a segurança do meio de pagamento, o BC aprimorou algumas ferramentas como o bloqueio cautelar e mecanismo especial de devolução, que tem como objetivo facilitar devoluções em caso de fraude.
Com informações da CNN Brasil.
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