O Brasil chegou com boas notícias nesta semana no que se refere à questão do mercado de trabalho.
Apesar de ainda termos um número assustador de quase 11 milhões de brasileiros desempregados, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência, registrou em maio um saldo de 277.018 novos empregos formais.
No mês passado, foram registradas, portanto, mais de 1 milhão e 960 mil contratações com carteiras assinadas e cerca de 1 milhão e 600 mil desligamentos.
Dessa forma, os números apresentados apontam para uma queda de 9,8% no desemprego em maio.
É a primeira vez que a taxa fica abaixo de 10% desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, quando ficou em 9,6%.
O resultado também foi o menor para o trimestre encerrado em maio desde 2015, quando estava em 8,3%.
Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua ficou em 14,7%.
Diante desses números, a massa de salários em circulação na economia aumentou em mais de 7 bilhões de reais no período de um ano, para 249 bilhões de reais, sendo uma alta de 3% no trimestre encerrado em maio de 2022 ante o trimestre terminado em maio de 2021.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem os dados da ocupação dos trabalhadores, mostrando uma recuperação continuada do mercado de trabalho.
Com esses parâmetros, chega-se à conclusão de que a taxa de informalidade ficou em 40,1% da população ocupada contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021.
Apesar da redução mínima no percentual, na prática, a informalidade ainda não foi superada no Brasil e muitas pessoas continuam trabalhando para si, a fim de garantir a sobrevivência.
Considere que nesse universo, ainda, há pelo menos 4 milhões de pessoas desalentadas, ou seja, desempregados que estão buscando uma recolocação no mercado de trabalho há mais de um ano.
Em Sorocaba, a situação também é positiva, mas continua sendo um recorte da situação social e econômica do país no aspecto do mercado de trabalho.
O diretor-presidente do Ciesp Sorocaba, Erly de Syllos, participou do Jornal da Cruzeiro de ontem e falou que a indústria sorocabana vem crescendo e que novos investimentos estão chegando não só para Sorocaba como também para a região, o que é uma ótima notícia.
Destacou a importância de as pessoas se prepararem para as mudanças, em especial, buscando se qualificar em cursos técnicos ou tecnológicos, já que o perfil do mercado sorocabano e da região busca esses profissionais.
O secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Turismo, Robson Coivo, também participou de entrevista na Cruzeiro FM nesta semana e reafirmou sobre os novos investimentos que estão chegando à cidade e que, nesse primeiro momento, devem gerar empregos diretos e indiretos, além de mais de 150 milhões de reais.
Nesta semana também, houve a sétima edição do Mutirão de Empregos Sorocaba – edição especial “Qualificação Profissional”.
Foram feitos mais de 1.300 atendimentos no Parque Tecnológico de Sorocaba com uma oferta de emprego de cerca de 600 oportunidades.
Ontem à noite, os senadores aprovaram a PEC 1 com pacotes de auxílios, o que foi uma vitória para o governo federal, apesar de a proposta ir ainda para os deputados federais.
A redução do ICMS pelos estados sobre os preços dos combustíveis permitiu que o governo Bolsonaro lançasse seu pacote Auxílio Brasil, que é um programa assistencial que substituiu o Bolsa Família, dentre outras medidas.
Da PEC 16, que acabou apensada à PEC 1, o único ponto que restou foi a compensação aos estados que reduzirem a alíquota de ICMS sobre o etanol.
A PEC aprovada ontem também traz o pagamento do voucher caminhoneiro, no valor de R$ 1 mil mensais por cinco meses.
Outra proposta é a inclusão de mais de 1 milhão e 600 mil famílias no Auxílio Brasil.
Além de aumentar significativamente o número de beneficiários do programa social, há previsão de um incremento de R$ 200 no valor do programa até dezembro deste ano.
O programa Auxílio Brasil traz uma mudança importante, na comparação com o Bolsa Família.
Antes, o beneficiário perdia a renda dada pelo Estado se aumentasse seus ganhos, o que desestimulava a pessoa a procurar outra renda.
Mas o Auxílio Brasil muda isso.
Mesmo que o beneficiário arranje emprego, o auxílio permanece, e essa alteração, por si só, já fez muitas pessoas se reanimarem e voltar ao mercado de trabalho.
Com o suporte das indústrias e as ações dos governos, mais o incentivo ao cidadão a voltar a trabalhar, têm provocado esses resultados positivos no mercado de trabalho.
Mas ainda é tímida essa condição, portanto, é necessário que os investimentos e as políticas públicas das administrações governamentais continuem acontecendo, pois, somente assim, conseguiremos ajudar o Brasil a sair dessa ciranda econômica e social.
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!
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