A Câmara de Sorocaba aprovou no início de agosto, um projeto de lei, de autoria do vereador Péricles Régis (Podemos), que obriga as salas de cinemas a reservar, no mínimo, uma sessão mensal, sensorialmente adaptada, destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta impõe condições como não exibir publicidades comerciais ou informes; autorizar a entrada e saída da família na sala de cinema durante toda a exibição; permanecer com as luzes levemente acessas; e reduzir o volume do som do filme.
As sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista (laço de quebra-cabeça) afixado na entrada da sala de exibição e o valor dos ingressos não poderá exceder o praticado pelo cinema nas mesmas condições de dias e horários das exibições normais. O projeto também recomenda que os cinemas de Sorocaba convencionem suas sessões em dias e horários diversos uns dos outros para facilitar o acesso a pessoas autistas e suas famílias. Os cinemas que descumprirem a norma, caso sancionada, estarão sujeitos a advertência e, a partir do segundo descumprimento, multa de 100 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), ou seja, R$ 3,197 mil.
Nesta segunda-feira (29), o repórter André Fazano conversou o Presidente e fundador da AMDE – Centro de Excelência em Autismo, José Osvaldo Gonçalves que comentou sobre a lei e também de sua importância.
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