A Polícia Civil prendeu no último sábado (3), três indivíduos suspeitos de terem torturado, matado e ocultado o corpo de um homem de 32 anos, no dia anterior, em Cerqueira César. O crime abalou a cidade de aproximadamente 21 mil habitantes, localizada na região de Avaré.
Com base em informações preliminares obtidas logo após o delito e após intenso trabalho de investigação, os policiais civis identificaram a vítima, esclareceram a autoria e conseguiram encontrar os acusados em locais diferentes da cidade. Toda ação contou com o apoio da Polícia Militar.
Segundo o boletim de ocorrência, um dos envolvidos tentou empreender fuga durante a abordagem e foi necessário uso de força para contê-lo. Outro também reagiu à prisão, tentou retirar a arma de fogo um dos policiais, o qual, para se defender, efetuou um disparo. O agressor foi ferido e levado ao pronto-socorro. Ele está internado na Santa Casa.
Os investigados foram conduzidos à Delegacia, onde foram autuados em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Durante o interrogatório foi possível individualizar a conduta de cada um, sendo que a vítima teria sido torturada e morta por ter cometido vários furtos em Cerqueira César.
Segundo os policiais civis, os fatos que resultaram no brutal assassinato tiveram início na noite de sexta-feira, na casa de um dos acusados. A vítima estava no local, por razões ainda a serem esclarecidas, e foi agredida a pauladas e pedradas enquanto dormia. Depois foi amarrada, teve dedos amputados e a cabeça arrancada.
Ainda segundo o relato policial, depois da execução, o corpo da vítima foi levado para um bueiro na Rua Domingos Firace e incendiado. A cabeça foi colocada no interior de um saco plástico e deixada em um matagal no bairro Manoel Fernandes. Os próprios autuados indicaram aos policiais onde estavam as partes do cadáver.
Segundo a Polícia Civil de Cerqueira César, um inquérito foi instaurado para concluir as investigações. O corpo da vítima foi levado ao IML para exame necroscópico. Os suspeitos foram submetidos à audiência de custódia e encaminhados para uma das unidades prisionais da região.
O delegado Paulo Sérgio Garcia, titular da delegacia do município, representou ao judiciário pela conversão do flagrante em prisão preventiva, com o objetivo de manter os suspeitos presos até decisão da Justiça. Segundo o policial, “a periculosidade dos autores foi demonstrada pela gravidade do crime e pelos antecedentes dos investigados. Assim, a liberdade dos suspeitos é um risco à ordem pública”.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Sorocaba.
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