Uma pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostrou que a economia de todo o Estado de São Paulo cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, na comparação com o trimestre anterior. O mesmo estudo demonstrou que o desempenho da Região Administrativa de Sorocaba apresentou desempenho acima da média no mesmo período. Entre abril e junho de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços finais produzidos – da região sorocabana teve aumento de 1,6% ante os meses de janeiro a março. Para o economista e professor universitário, Roque Neto, o resultado é positivo e mostra uma rápida recuperação dos efeitos da pandemia de Covid-19.
Antes de entender o que significa esse crescimento é necessário saber o que é PIB. De acordo com Neto, esse indicador, basicamente, apresenta os bens finais produzidos por certo período de tempo. “A gente pode considerar um carro produzido, mas não considera-se os insumos utilizados para fazê-lo. É uma questão de contabilidade. Se o PIB cresce, gera-se mais emprego, mais renda e consequentemente mais crescimento. Vale lembrar que cada região tem as suas características”, explicou.
Segundo o economista, Sorocaba é uma região industrializada, que produz bastante serviço. Em contrapartida, os municípios no entorno são mais voltados para o agronegócio, fazendo com que o PIB seja mais diversificado. A variação apontada pela Seade, conforme Neto, revela um salto econômico entre 2021 e 2022. Apesar de ainda haver resquícios da crise sanitária na economia regional, a situação é considerada dentro da normalidade. O professor universitário alerta para possíveis problemas que podem ocorrer no futuro e chama atenção para o desenvolvimento de políticas públicas.
“O aumento do PIB está relacionado à agropecuária, indústria e serviços. Essa onda de recuperação já passou. Ainda temos alguns problemas, assim como o resto do mundo, e somos dependentes de cenários externos. Temos muitas indústrias que dependem de insumos que vêm de outros países. Agora, porém, a gente começa a voltar aos trilhos. E assim voltam as discussões antigas, como as barreiras de alto custo para produção, regras excessivas, questões burocráticas, além de baixa competitividade e dificuldade de venda de produtos de forma ampla e acessível”, finalizou.
Informações Jornal Cruzeiro do Sul (Wilma Antunes)
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