A forte chuva que atingiu a cidade de Salto, na região metropolitana de Sorocaba (RMS) nesta quarta-feira (28), causou uma inundação na ETA (Estação de Tratamento de Água) João Jabour, após o transbordamento do Ribeirão Buru.
Segundo comunicado do Saae de Salto, o volume de água que invadiu o prédio da autarquia foi tão grande que entrou pelas janelas dos banheiros da estação, que são mais altas, e por pouco não encobriu as portas.
O Saae informou que a redução do nível de água, com a parada da chuva, tem sido lenta ainda nesta quinta-feira (29).
As equipes seguem monitorando à distância a situação e aguardam que o nível do rio baixe, para poder entrar em segurança na ETA e avaliar os estragos causados pela enchente. Mesmo com a evacuação às pressas, vários equipamentos, motores e painéis com componentes eletrônicos acabaram encobertos pela água.
O abastecimento da região noroeste de Salto, continua interrompido, e segundo o Saae, só será possível estipular uma previsão de retorno do tratamento e distribuição de água após uma avaliação dos danos e o conserto ou substituição das máquinas e aparelhos avariados.
Os bairros com distribuição de água interrompidos nesta quinta-feira (29) são: Zuleika Jabour, Vila Martins, Residencial Piccolino, Santa Rita, Picollo Paese, João Jabour, Jardim União, Morada São Luis, Haras São Luis, Jardim Taquaral, Jardim São João, Bom Retiro II, Jardim Alvorada, Jardim Nova Era, Edifício Granit, Edíficio Sal, Residencial Moutonneé, Lageado, Nova Era, Santa Edwiges, São Gabriel, São Gabriel II, São Judas, Vila Norma, Buru, Terra de Santa Isabel, Jardim América, Eucaliptos e Portal dos Bandeirantes.
O SAAE de Salto permanece com seus canais de comunicação abertos para atendimento, pelo 0800 7796 300 e (11) 9 9984-3028 (WhatsApp).
Fornecimento emergencial
Segundo a autarquia, a prioridade do fornecimento emergencial de água será a mesma que consta no Plano de Rodízio, Racionamento e Contingenciamento, que prevê que “em períodos de interrupções mais longas ou falta de água generalizada”, a ordem de abastecimento será: primeiro para hospitais; depois, centros de saúde municipais; locais com pessoas acamadas e portadoras de necessidades especiais; escolas e creches e por último, a normalização para os bairros.
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