Jornalismo

Governadores articulam reunião para pressionar Lula por reforma tributária

Governadores articulam uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (27), em Brasília, para pressionar o presidente sobre a reforma tributária. Caso seja confirmado, será o segundo encontro entre o petista e os chefes de Executivo estaduais, que também pretendem apresentar outras demandas. 

O Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Piauí) se reuniu na última sexta-feira (20) para debater as pautas e reivindicações que serão levadas a Lula. 

Os governadores do Nordeste querem que a proposta de emenda à Constituição (PEC) 45 seja aprimorada com a emenda 192 (que altera o Sistema Tributário Nacional), de modo que haja compatibilização para que os estados não percam arrecadação.

“Precisamos contribuir com a formulação do novo modelo de gestão fiscal, da reforma tributária, criando novos instrumentos de políticas públicas para o desenvolvimento regional. Entendemos que é indispensável a criação de um fundo de desenvolvimento regional que substitua os instrumentos vigentes da guerra fiscal que queremos extinguir”, afirma o consórcio.

“Para tanto, reafirmamos que a PEC 45 deve ser aprimorada com a emenda 192 e que haja compatibilização para que os estados não percam arrecadação e tenham mais condições para o enfrentamento de suas responsabilidades”, completa.

Na última terça-feira (24), o economista Bernard Appy foi oficializado como secretário extraordinário da proposta de reforma tributária do governo. Ele ocupou uma função semelhante no Ministério da Fazenda de 2007 a 2009, no segundo mandato do petista, e é um dos autores técnicos da proposta mais avançada no Congresso, a PEC 45.

Ainda durante a transição, em dezembro de 2022, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária do governo federal vai ser baseada em textos apresentados pelo secretário às duas propostas de emenda à Constituição (PEC) em tramitação: a PEC 45/2019, que está na Câmara, e a PEC 110/2019, no Senado.

Eventuais mudanças no texto não são descartadas, mas a proposta do imposto único não deve ser excluída. Essa é a principal convergência entre as duas propostas, que prevê a redução de cinco impostos (PIS, IPI, Cofins, ICMS e ISS) para apenas um, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

Por enquanto, a ideia é apresentar a proposta em duas etapas. A primeira, que seria enviada até abril, teria foco na mudança da tributação sobre o consumo, e a segunda parte, com expectativa para ser apresentada no segundo semestre deste ano, na mudança dos impostos sobre a renda.

As informações são do Portal R7.

Cibelle Freitas
Compartilhar

Notícias recentes

Projeto de Lei obriga instalação de semáforos inteligentes em Sorocaba

Foi protocolado na Câmara Municipal de Sorocaba, um projeto de lei que obriga a Prefeitura…

15 horas atrás

Milei cancela aposentadoria e pensão de Cristina Kirchner

O governo de Javier Milei anunciou nesta quinta-feira (14) que irá cancelar a aposentadoria da…

15 horas atrás

Fernanda Montenegro entra para o Guinness Book após bater recorde

A atriz Fernanda Montenegro, 95, entrou para o Guiness Book, o Livro dos Recordes, após ter batido…

15 horas atrás

STF mantém condenação de Fernando Collor na Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) manter a condenação do ex-presidente Fernando…

16 horas atrás

Eliminatórias: Brasil joga mal e não passa de empate com a Venezuela

Em uma partida na qual não apresentou um bom futebol, o Brasil não passou de…

16 horas atrás

Número de casos notificados de coqueluche cresce em 2024

O ano de 2024 teve 3.253 registros de casos notificados de coqueluche, o que o…

16 horas atrás