A França entrou em greve geral na manhã desta terça-feira (31). Trabalhadores protestam contra a proposta de reforma da previdência de Macron, que aumenta a idade de aposentadoria, de 62 para 64 anos.
As paralisações atingem diversos setores do país, como transportes, energia e escolas. Parte dos atos começaram na noite anterior. Já outros passaram a afetar a rotina dos franceses nas primeiras horas desta manhã.
PROTESTO ANTERIOR
Em 19 de janeiro, cerca de 1,1 milhão de pessoas foram às ruas em toda a França, segundo o Ministério do Interior francês.
Já a confederação sindical CGT (Confederação Geral do Trabalho) estima que o número de participantes do movimento superou 2 milhões.
As paralisações atingiram, principalmente, pontos turísticos e os transportes. Os atos foram registrados em ao menos 9 cidades: Paris, Toulouse, Marselha, Nantes, Clermont-Ferrand, Montpellier, Tours, Nice e Lyon.
A expectativa dos sindicatos é que o movimento desta terça-feira (31) mobilize ainda mais setores e pessoas.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Os atos são contra a proposta do governo de aumentar a idade da aposentadoria de 62 anos para 64 anos até 2030. O projeto foi apresentado em 10 de janeiro pela primeira-ministra francesa Elisabeth Borne e aprovado pelo Conselho de Ministros em 23 de janeiro. A meta do governo é que o novo modelo comece a valer em setembro de 2023.
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