No próximo domingo (5), é o Dia Nacional da Mamografia. No Estado de São Paulo, o exame é ofertado gratuitamente e, em 2022, foram feitas mais de um milhão de exames.
Uma oportunidade para isso são as Carretas da Mamografia, que realizam os procedimentos sem burocracia, que, até o dia 11, estão nos municípios de Bariri e Tatuí. Os veículos fazem parte do programa Mulheres de Peito e oferecem exames gratuitos de forma itinerante. Mulheres de 50 a 69 anos não precisam de pedido médico ou agendamento para ter acesso ao serviço. Basta apresentar RG e cartão SUS.
As mulheres com idade entre 35 e 49 anos e acima de 70 anos também podem passar por consultas, desde que apresentem a solicitação médica do exame, RG e cartão do SUS. Os exames são realizados de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, exceto feriados. Em Tatuí, a carreta está na Praça Antônio Prado (conhecida como Praça da Concha Acústica) e em Bariri, na Praça da Igreja Matriz.
“A mamografia é uma radiografia das mamas, capaz de identificar alterações suspeitas e é muito importante que as mulheres façam esse exame de forma rotineira”, explica Marisa Ferreira da Silva Lima, diretora da Divisão de Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Além dos atendimentos das carretas, agendamentos em unidades de saúde que prestam este serviço podem ser feitos por telefone de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pela central telefônica disponível no 0800-779-0000. O call center é complementar às carretas-itinerantes, sendo oferecido a mulheres com idade entre 50 e 69 anos e que estão há mais de dois anos sem realizar mamografias. A medida é realizada sem necessidade de pedido médico e de forma gratuita.
Como forma de rastreamento, é indicado pelo Ministério da Saúde para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Em 2022, ao todo, foram 1,2 milhão de exames realizados em SP, sendo cerca de 766 mil mamografias foram realizadas dentro desta faixa etária. Só no nas carretas, foram feitos 48,8 mil exames.
Em casos de alteração encontrada, o exame é encaminhado para biópsia da mama. De acordo com a diretora de Saúde da Mulher, “a maioria dos casos tem boas chances de cura, desde que diagnosticado e tratado precocemente”. O tratamento indicado ocorre após a avaliação médica para cada caso.
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