Notícias

Presidente da Fiesp critica taxa de juros e diz que ‘BC está atrás da curva’

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, elevou às críticas a taxa de juros no Brasil.

Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta segunda-feira (13), Gomes defendeu a reforma tributária e a redução dos juros como aspectos fundamentais para permitir a reindustrialização do país. Para ele, o mercado financeiro já entende que a taxa de juros atual é um erro. “Da mesma forma que o Banco Central (BC) talvez tenha errado quando a taxa esteve 2%, hoje há um reconhecimento nas mesas de empréstimo dos grandes bancos de que 13,75%, como dizem no jargão do mercado, faz com que o BC esteja atrás da curva. Ou seja, já era para estar cortando mais rapidamente”, afirmou. A fala do presidente da Fiesp endossa as mesmas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada, quando afirmou que a manutenção da atual alíquota de juros é “uma vergonha”.

Luiz Marinho também defendeu a reforma tributária e a recuperação da indústria como norte para a geração de empregos no país. Segundo ele, a “chave para o Brasil” é o emprego no setor industrial, mas ponderou a necessidade de se debater legislações e retrocessos nas relações de trabalho. “Infelizmente, me parece que houve um certo retrocesso desde o golpe contra a Dilma até esse retorno do Lula. O ambiente de trabalho também atrapalhou demais, não em todos os seguimentos, a indústria é mais estruturada, mas observo que tem algumas regiões que voltou trabalho escravo, exploração da mão de obra infantil e vamos ter que reconstruir de novo as relações de trabalho”, destacou.

Sem mencionar diretamente a Reforma Trabalhista, o ministro também defendeu que sindicatos e as empresas atuem de forma conjunta. “As últimas reformas não observaram esses conceitos, precisamos pegar sob a luz desses conceitos que legislação pode fazer. Me parece que há necessidade que capital e trabalho sente à mesa e busca construir qual a relação de trabalho”, ponderou.

Marinho disse ainda que não há “milagres” para a geração de empregos: “A melhor forma é a economia indo bem. Se a economia vai bem, começa o movimento”, concluiu.

Caio César
Compartilhar
Tags: economia

Notícias recentes

Projeto de Lei obriga instalação de semáforos inteligentes em Sorocaba

Foi protocolado na Câmara Municipal de Sorocaba, um projeto de lei que obriga a Prefeitura…

9 horas atrás

Milei cancela aposentadoria e pensão de Cristina Kirchner

O governo de Javier Milei anunciou nesta quinta-feira (14) que irá cancelar a aposentadoria da…

9 horas atrás

Fernanda Montenegro entra para o Guinness Book após bater recorde

A atriz Fernanda Montenegro, 95, entrou para o Guiness Book, o Livro dos Recordes, após ter batido…

9 horas atrás

STF mantém condenação de Fernando Collor na Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) manter a condenação do ex-presidente Fernando…

10 horas atrás

Eliminatórias: Brasil joga mal e não passa de empate com a Venezuela

Em uma partida na qual não apresentou um bom futebol, o Brasil não passou de…

10 horas atrás

Número de casos notificados de coqueluche cresce em 2024

O ano de 2024 teve 3.253 registros de casos notificados de coqueluche, o que o…

10 horas atrás