O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça que Elize Matsunaga volte à prisão por utilizar documentos falsos. A Polícia Civil de Sorocaba apurou que ela falsificou o atestado de antecedentes criminais.
No dia 27 de fevereiro, foi feita busca e apreensão contra Matsunaga, e seu celular e computador foram apreendidos. Ela prestou depoimento e foi indiciada por uso de documento falso.
Nas redes sociais, Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de SP, afirmou que a reincidência criminal é uma das realidades que as autoridades enfrentam e destacou que Matsunaga havia sido solta pela progressão de pena, medida que criticou.
Recentemente, ela começou a trabalhar como motorista de aplicativo na plataforma TaxiMaxim. Em nota, a empresa disse que exige Carteira Nacional de Habilitação, veículo em bom estado e com documentos em dia e que o motorista tenha mais de 18 anos.
E acrescentou: “Elize Araújo Giacomini cumpre todos os requisitos e, além disso, tem boa avaliação e nenhuma reclamação no app da Maxim.”
Relembre o caso
Em 2012, Elize Matsunaga assassinou o marido, Marcos Kitano Matsunaga, então diretor-executivo da indústria de alimentos Yoki, no apartamento do casal, na zona oeste de São Paulo. Segundo informou as autoridades, ela teria descoberto que ele tinha uma amante, e, durante uma discussão, atirou no empresário. Em seguida, esquartejou o corpo e o deixou em vários pontos da cidade.
Em depoimento dias após o crime, Matsunaga confessou o ocorrido e foi levada à Penitenciária Feminina de Tremembé.
Ela foi denunciada por homicídio doloso triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver. No dia 28 de novembro de 2016, teve início o julgamento do caso no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, em São Paulo.
Entre as testemunhas ouvidas pelas autoridades, estavam o irmão da vítima, o delegado que presidiu o inquérito e um funcionário da empresa dirigida por Marcos, entre outras.
Na madrugada de 5 de dezembro de 2016, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão pelo crime, sendo 18 anos e 9 meses de prisão por homicídio sem chance de defesa, e um ano, dois meses e um dia por ocultação de cadáver.
O júri acatou os pedidos da acusação de qualificação de que o crime não ofereceu chance de defesa à vítima, mas recusou inferir que foi motivo torpe e meio cruel.
Em 2019, ela teve sua pena reduzida para 16 anos e três meses pela 5 Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por confessar o crime.
Elize deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé após dez anos presa em 2022, depois que uma decisão judicial concedeu liberdade condicional a ela.
Segundo informou o advogado de Matsunaga, a previsão é de que a pena em liberdade seja cumprida até janeiro de 2028, com possibilidade de redução de 50 dias por trabalho e estudo enquanto estava na penitenciária.
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