O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve assinar a estruturação da privatização da Sabesp, Companhia de Saneamento Básico do Estado, até o início de abril.
Durante conversa com empresários nesta segunda-feira (13), Tarcísio afirmou que é falso que a concessão da empresa deixará a conta de luz mais cara.
“O grande patrimônio da Sabesp são os contratos de concessão com os grandes municípios. E a renovação desses contratos dentro dessa operação de capitalização tem um condão de reduzir as tarifas”, explicou.
Nascido no Rio de Janeiro, o governador de São Paulo falou sobre as comparações do processo da Sabesp com a privatização da Cedae, Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro. Segundo ele, após a privatização da empresa fluminense, a distribuição de água chegou em lugares em que não era possível entrar.
“São Paulo não vai querer ter o Pinheiros e o Tietê despoluídos depois da Baía de Guanabara. São Paulo tem que despoluir antes. É por isso que a privatização da Sabesp é tão importante”, destacou.
Tarcísio de Freitas também afirmou que pretende ampliar o número de escolas estaduais técnicas de 300 para 800 até meados de 2024. O objetivo é que o número de estudantes no ensino médio técnico passe de 9% para 40%.
“É transformar as escolas de ensino médio em centros de formação profissional. Muitas vezes, o aluno periférico não consegue acessar a Etec, não consegue passar na prova, e quando consegue, não consegue se deslocar”, ressaltou.
Segundo Tarcísio, há conversas para que ainda até 2024 estudantes tenham acesso a universidades públicas a partir de vestibulares periódicos nas escolas com ensino médio técnico. As provas seriam do Saresp, o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo.
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