O Ministério da Fazenda revisou para baixo a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023.
A última projeção havia sido feita no governo Bolsonaro, sendo que esta foi a primeira feita na gestão Lula.
A previsão colocou na conta do Banco Central a piora nas atividades econômicas causadas pelos altos juros. Apesar na diminuição da projeção, os números são melhores do que os apresentados tanto pelo Banco Central quanto pelo mercado financeiro.
Para o mercado, o crescimento do PIB em 2023 deve ficar em 0,89%, enquanto para o Banco Central deve ficar em 1%. Segundo o Ministério da Fazenda, a previsão para 2024 também é de redução, indo de 2,7% para 2,34%.
O secretário de política econômica, Guilherme Mello, se manifestou e explicou a redução da estimativa. “Eu acho que a incorporação dessas medidas nas projeções tende a trazer a projeção de crescimento, que já vem crescendo nos últimos meses, para algo mais próximo do que estamos projetando. Nós trabalhamos com um cenário que nós acreditamos (ser) bastante realista, alguns podem dizer otimista, outros conservador”, disse Mello.
Já a estimativa do IPCA, que mede a inflação, aumentou tanto para 2023, quanto para 2024. Para este ano, a projeção foi de 4,6% para 5,31%. Mello também se manifestou sobre o assunto, dizendo que, apesar do aumento, os números são melhores do que os projetados pelo mercado financeiro.
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