Destaque

Nova regra fiscal impede reajuste de servidores públicos em períodos de retração

O marco fiscal, que será enviado ao Congresso Nacional no início de abril, prevê limitações para os gastos públicos de forma que as despesas não sejam maiores do que a arrecadação. Com isso, o reajuste do funcionalismo público também será gerido sob a regra.

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em momentos de retração econômica, os servidores públicos poderão não receber aumento real dos vencimentos, incluindo a possibilidade de congelamento de reajuste.

“O espaço (para reajuste) dentro dos próximos exercícios fiscais será o espaço suficiente dentro do conjunto de indicadores. Se houver bons resultados, bom desempenho econômico e aumento de receitas, haverá recomposição. Num horizonte mais difícil, se terá de fazer escolhas e essas escolhas não serão sobre as camadas menos desfavorecidas”, ressaltou.

A proposta apresentada pelo Ministério da Fazenda contém um mecanismo anticíclico para assegurar a sustentabilidade das contas públicas, tanto nos momentos de expansão da economia, quanto nos de retração.

Para o salário mínimo, no entanto, o governo prevê aumento real anualmente. Um grupo de trabalho interministerial deve trabalhar em uma proposta de valorização real do piso dos trabalhadores.

“Isso já foi materializado em 2023 e continuará. O grupo de trabalho está trabalhando uma proposta dentro das regras do arcabouço fiscal”, afirmou o secretário.

Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.302, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia informado à CNN que no Dia do Trabalhador elevará o valor para R$ 1.320. Na gestão de Jair Bolsonaro, o piso era reajustado somente pela recomposição da inflação.

A nova regra fiscal proposta prevê que as despesas do governo federal não poderão crescer acima de 70% do aumento da receita. Com isso, o avanço das despesas depende diretamente do aumento da arrecadação.

O plano ainda estabelece metas de superávit primário. A ideia é de que o governo tenha déficit primário zero em 2024, superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e de 1% em 2026.

Caio César
Compartilhar

Notícias recentes

Sesc Sorocaba apresenta destaques do final de semana

Os destaques do final de semana no Sesc Sorocaba começam na sexta às 20h, com…

55 minutos atrás

Parque Chico Mendes recebe contação de histórias neste sábado

Como parte das ações de contrapartida do projeto "Websérie Contos Infantis Sorocabanos: meio ambiente, cultura…

1 hora atrás

Dengue aumentou 400% no Brasil em 2024 em comparação ao ano passado

O Brasil chegou a 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, de acordo com o…

1 hora atrás

BRT Sorocaba reforça conscientização do câncer de mama

É com o olhar na conscientização que, ao longo deste mês, a BRT Sorocaba apoia…

1 hora atrás

Nota Fiscal Paulista libera R$ 45 milhões em créditos

A Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP) liberou R$ 45 milhões em…

2 horas atrás

Prefeitura de Sorocaba define ações em caso de tempestades no fim de semana

Após alerta emitido pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, a Prefeitura de Sorocaba…

2 horas atrás