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Ex-vereador Emílio Ruby é preso por suspeita de estupro

O ex-vereador Emílio Souza de Oliveira, mas conhecido como Emílio Ruby, foi preso na última sexta-feira (14), em Sorocaba, por suspeita de estupro de vulnerável. A Polícia Civil de Sorocaba fará uma entrevista coletiva para a imprensa nesta terça-feira (18) a respeito do caso.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Sorocaba, e o processo tramita na 2ª Vara Criminal. O Cruzeiro do Sul fez contato com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). O Tribunal informou que o processo tramita em segredo de justiça e, por isso, não há informações disponíveis.

O ex-vereador, já foi condenado em segunda instância por improbidade administrativa e teve mantida a suspensão de seus direitos políticos em 2020. Ele foi acusado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) de cobrar o chamado ‘mensalinho’ de seus assessores, durante a legislatura que terminou em 2012.

A decisão foi proferida pela 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e foi tomada no início de fevereiro. Trata-se de um recurso do MP. Pela condenação, a pena de Ruby foi reformada e teve reduzido o tempo relacionado a perda de seus direitos políticos de 10 para oito anos.

Enquanto era vereador, Emílio Ruby também foi flagrado dirigindo embriagado em setembro de 2009. Ele foi acusado de ter passado um sinal vermelho na disputa de um “racha” com outro veículo. Parado pelos policiais militares, ele tentou se livrar dando uma “carteirada”, na qual invocou a condição de vereador.

O bafômetro acusou a ingestão do dobro de álcool que o permitido por lei para estar ao volante. Ele foi levado ao plantão da Polícia Civil, mas pagou fiança e livrou-se da prisão. Depois foi proibido pela Justiça de frequentar bares pelo período de dois anos. Se fosse visto em estabelecimentos que serviam bebidas alcoólicas, o vereador podia ser denunciado à Polícia Militar por qualquer cidadão. 

Em 2021, Ruby foi acusado de ter usado computador da Câmara de Sorocaba para fim particular. A apreensão dos computadores e impressora do gabinete do parlamentar ocorreu em julho daquele ano, em cumprimento a ordem do juiz da vara da Fazenda Pública local, José Eduardo Marcondes Machado.

Para o Ministério Público do Estado de SP (MPSP) existiam “claros indícios” de que Ruby utilizava a máquina pública para promoção pessoal. Segundo o órgão, no despacho em que concedeu a liminar, as medidas decretadas “constituem providências de futura ação principal, no caso a civil pública”.

Caio César
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Tags: sorocaba

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