O texto final da reforma tributária ainda não começou a tramitar no Congresso Nacional, mas é tema de debates em diferentes setores da sociedade.
Para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o projeto de lei é necessário, mas precisa ter clareza. “A gente tem que saber exatamente o que está aprovando. Essa é uma questão importante. Não podemos tirar dos Estados a capacidade de gerar incentivos positivos que vão fazer a sua economia e sua arrecadação crescer. Defendendo da forma da distribuição do bolo tributário, você vai tirar essa capacidade de Estados e municípios, e esse é um cuidado que devemos ter”, disse Tarcísio.
A fala aconteceu durante a abertura da Apas Show, maior feira supermercadista do mundo. O setor vem destacado a necessidade de uma simplificação tributária, mas ressaltando que o texto debatido poderá acarretar a um aumento dos preços dos alimentos.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados, João Galassi, classifica como inviável a alíquota de 25% que tem sido debatida. “Teríamos que ter um aumento nos preços com base nessa reforma. Estamos trabalhando, primeiro, para que tenhamos um imposto único, porém, algumas alíquotas, como a de equilíbrio, as que possam atender os alimentos, por exemplo a cesta básica, ser zerada. E outras questões que podem, de alguma forma beneficiar todo o setor e, principalmente a sociedade”, diz Galassi. João destaca ainda que o setor tem mantido bons diálogos com o Congresso.
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