Amigos, amigos, negócios à parte!
Quem já ouviu essa expressão, sabe muito bem o que ela significa e, claro, diante da vergonha nacional pela qual o Brasil passou nesta semana frente ao mundo, ela fica mais evidente ainda.
Na terça-feira desta semana, dia 30 de maio, o Brasil foi novamente o foco de críticas de autoridades mundiais.
Infelizmente, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez algo que jamais deveria ter feito.
O Brasil passou novamente para as páginas da história mundial a partir do momento em que os brasileiros assistiram, atônitos, Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, subir a rampa do Planalto, em Brasília.
Maduro fez uma visita mais que diplomática ao Brasil; a convite de seu amigo das antigas, o presidente Lula, Maduro aterrissou em solo brasileiro.
Esse evento causou mais uma polêmica entre os setores políticos e sociais do país e desgastou mais uma vez a imagem do governo federal.
Maduro veio ao Brasil para reunir-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é seu aliado ideológico e defensor de seu governo.
A visita foi criticada por diversos parlamentares, que consideram Maduro um ditador e um violador dos direitos humanos na Venezuela.
Além disso, grupos de oposição ao governo venezuelano realizaram protestos em frente ao hotel onde Maduro estava hospedado, pedindo sua saída do Brasil e o fim da repressão em seu país.
Maduro, por sua vez, afirmou que veio ao Brasil para fortalecer os laços de amizade e cooperação entre as duas nações e que não se importa com as críticas de “fascistas” e “golpistas” que tentam desestabilizar seu governo.
Ele também elogiou Lula como um líder histórico e um exemplo para a América Latina.
Ora, de fato, a amizade que ambos os presidentes têm é de longa data, porém, esse relacionamento deveria ter-se mantido no foro íntimo.
Enquanto presidente do Brasil, Lula não deveria, jamais, ter trazido seu amigo a terras brasileiras como chefe de estado maior, inclusive com honras militares. Isso envergonhou o país!
Nicolás Maduro é o presidente da Venezuela desde 2013, quando sucedeu Hugo Chávez após sua morte.
O seu governo tem sido questionado pela oposição e pela comunidade internacional por vários motivos, entre os quais a crise econômica, social e humanitária que o país atravessa, as denúncias de violações dos direitos humanos, a repressão de protestos e a falta de legitimidade das eleições que o mantiveram no poder.
Maduro enfrentou várias tentativas de expulsão, tanto internas quanto externas, e acusou os Estados Unidos e seus aliados de promoverem guerra econômica e intervenção militar contra a Venezuela.
Apesar da pressão nacional e internacional, Maduro conseguiu manter o controle do país com o apoio das Forças Armadas, de seus aliados políticos e de países como Rússia, China, Cuba e Irã.
O resultado disso tudo é o êxodo do povo venezuelano, que tenta encontrar, em outros países, como no Brasil, um lugar melhor para sobreviver com sua família, já que na Venezuela essas condições não são mais possíveis a quem é anti-Maduro.
Em relatório recente, o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU informou que “os serviços secretos militares e civis do Estado venezuelano funcionam como estruturas efetivas e bem coordenadas na implementação de um plano orquestrado no mais alto nível do governo para reprimir dissidências através de crimes contra a humanidade”.
E é a esse relatório que o presidente Lula diz se tratar de uma narrativa preconceituosa sobre o tirano da Venezuela.
Manter as relações geopolíticas com o país vizinho é, sem dúvida necessário, haja vista as relações existentes, dentro desse contexto, entre os países vizinhos.
Mas fazer essa acolhida a Maduro e ignorar que a Venezuela é, frente a todas as evidências, o provável país da América Latina que mantém a mais violenta forma de ditadura, é desqualificar o Brasil frente às demais nações que se preocupam com os direitos humanos e desonrar o trabalho do Exército brasileiro que, desde 2018, vem fazendo um trabalho honroso de missão humanitária com a Operação Acolhida.
Desde de junho daquele ano, já entraram no Brasil mais de 800 mil venezuelanos, que deixaram seu país por causa da fome e das perseguições políticas.
De acordo com a ONU, mais de 7 milhões de pessoas fugiram da Venezuela, a maioria indo para a Colômbia por ser um país vizinho e que tem a mesma língua.
Mas aquelas famílias que vieram para o Brasil, foram acolhidas de maneira humanitária por nosso Exército que, nesta semana, por obrigação do ofício, teve de apresentar lanças para honrar Nicolás Maduro.
Difícil entender o que pensou o presidente Lula ao impor à nação brasileira tal vergonha nacional.
Quem, em sã consciência e conhecedor da história contemporânea, irá aplaudir tamanha insanidade do presidente do Brasil?
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