O programa Meu Pet, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), investe no cuidado e na saúde de cães e gatos domésticos. Até 2026, seis novos estabelecimentos devem ser construídos e 91 consultórios em contêineres preparados. Um investimento superior a R$ 35 milhões. Essas instalações proporcionarão serviços como esterilização, imunização, adoção consciente e auxílio à saúde animal.
Os serviços ofertados nos consultórios em contêiner são gratuitos, e incluem consultas, exames laboratoriais e tratamento ambulatorial. A responsabilidade por parte do Governo Estadual inclui a contratação das obras físicas e aquisição de equipamentos e mobiliários, enquanto os custos da unidade, como os de operação, são de responsabilidade do município.
No último sábado, 17, a cidade de Iperó, no interior do Estado, ganhou um consultório Pet Contêiner. O local tem capacidade para atender até 300 animais por mês. Além de consultas clínicas, o espaço oferecerá exames laboratoriais e procedimentos veterinários de baixa complexidade.
No momento, 25 municípios possuem unidades do programa Meu Pet, com duas clínicas, em Araçatuba e Votuporanga, e 23 consultórios em contêiner.
No dia 15 de junho, o Meu Pet Contêiner em Jarinu, também no interior do Estado, completou um ano de funcionamento. O consultório em contêiner foi o primeiro do programa a ser inaugurado. Por lá, 380 animais já foram atendidos. As consultas são realizadas, via agendamento, apenas para animais pertencentes as famílias de Jarinu em vulnerabilidade econômica.
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Jarinu, Mariliza Scarelli Soranz afirma que a chegada do programa Meu Pet na cidade ajudou muito. No ano passado, o município criou o Núcleo de Bem-Estar Animal, que disponibiliza o atendimento Clínico com pequenas cirurgias e atendimento ambulatorial por meio do Programa Meu Pet. Com os dois tipos de atendimentos, foi possível ampliar os tratamentos oferecidos aos animais.
O médico veterinário da unidade, Kelmys Lorencini, explica que a maior incidência de atendimentos foi de fêmeas caninas e felinas. Os atendimentos foram focados em grande parte para tratar miíase, que é caracterizada pela infestação de larvas de moscas na pele, além de tratamento de ferimentos com espinhos de ouriço e outros agravos veterinários.. “O tratamento clínico necessita às vezes de exame de sangue, então a gente faz tudo por aqui. Com isso a gente ganha tempo e o animal tem mais chance de sobreviver”, explica.
Para os atendimentos em Jarinu, o foco está nas colônias e animais errantes, ou seja, animais que não possuem tutor responsável e por isso têm prioridade no atendimento. Mariliza Scarelli Soranz explica que a parceria entre os serviços deu um bom resultado “quem sabe a gente não consegue estender a outras famílias que não estão no cadastro único”.
As informações são do Governo de SP
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