Nos últimos seis meses, o Departamento Regional de Saúde de Sorocaba (DRS) contabilizou 11 casos de raiva em animais. Em Sorocaba, mais um foi confirmado nesta semana, somando agora dois casos, ambos de morcego não hematófago. O primeiro foi registrado em abril e o último em junho, mas confirmado ontem (13).
Recentemente, quatro casos de raiva bovina foram confirmados: dois em Ibiúna, um em Ribeirão Grande e outro em Piedade. Em São Roque três casos, sendo um de morcego hematófago, um de equino e um de anta. Em São Miguel Arcanjo, um caso de anta e Araçariguama, um de morcego hematófago.
Segundo a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), equipes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) estão nos locais durante esta semana em ações de monitoramento e controle do morcego transmissor da doença e revisão dos abrigos cadastrados, que na regional, somam mais de 150 é realizada pela CDA. Os trabalhos continuam também na próxima semana.
Neste ano, ao menos dois homens morreram pela raiva no Brasil — um após o contato com um bezerro doente em Mantena (MG) e outro após ser mordido por um sagui em Cariús (CE). O Instituto Butantan destaca que os recentes casos de raiva humana no Brasil relembram o potencial altamente letal do vírus no homem e a importância da vacinação pré ou pós-exposição.
De acordo com Paulo Fadil, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), a orientação é para que produtores vacinem seus rebanhos, “principalmente em áreas endêmicas e que comuniquem o Serviço Veterinário Oficial (SVO) em caso de mordeduras em animais ou em localização de possíveis abrigos”.
O vírus da raiva, que remonta ao ano de 23 antes de Cristo e na literatura é conhecido como o “vírus da loucura”, por afetar o sistema nervoso central, afeta mamíferos e é transmitido aos humanos pela mordedura, arranhadura e pelo contato com a saliva de um animal.
Os sinais e sintomas clínicos surgem após o período de incubação, que dura em média de 2 a 10 dias. Neste período, a pessoa pode apresentar mal-estar geral, aumento de temperatura, cefaleia, náuseas, dor de garganta, irritabilidade e inquietude.
Também é preciso evitar o contato direto com o animal suspeito e com o morcego, que costuma se esconder em troncos ocos de árvores, construções abandonadas, cavernas e fendas de rochas, túneis e pontes, poços de água e em telhados e porões. Apenas pessoas autorizadas podem capturar morcegos.
O imunizante veterinário indicado para caninos e felinos é oferecido em campanhas municipais anuais, e a vacina contra raiva humana é distribuída pelo Instituto Butantan para o Sistema Único de Saúde (SUS), para casos de acidentes com animais infectados com o vírus.
Para quem precisar vacinar seu cão ou gato contra a raiva, a Prefeitura de Sorocaba possui um posto fixo de vacinação à disposição, localizado na Seção de Controle Animal da Zoonoses. Os munícipes podem agendar um horário para a aplicação da vacina, pelo telefone (15) 3222-2484, das 9h às 16h.
Informações Jornal Cruzeiro do Sul
O prefeito reeleito de São Roque, Guto Issa, foi entrevistado no Jornal da Cruzeiro desta…
O Jornal da Cruzeiro realiza uma rodada de entrevistas com os novos vereadores eleitos para…
Começamos a semana com destaque para show do cantor Ivan Lins, de graça, aqui no…
Déficit da balança comercial paulista ficou 50 vezes menor nos últimos dez anos. O déficit…
O projeto Iorubrá do Sesc Sorocaba, que celebra seus 10 anos, tem como objetivo reconhecer…
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Sorocaba localizou, no Jardim Zulmira, por volta das 2h15…