A cesta básica sorocabana teve queda no mês de julho. De acordo com a pesquisa mensal, quando comparado com junho, houve queda de 4,01%, passando de R$ 1.049,32 para R$ 1.007,19 – ou seja, R$ 42,13 pagos a menos pelo consumidor. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado (julho de 2022), a queda foi de 9,72% – economia de R$ 108,43 para o bolso do consumidor.
O Boletim da Cesta Básica Sorocabana é divulgado mensalmente e pesquisa, no total, o preço de 34 alimentos. O levantamento é feito pelo Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (CSA) da Universidade de Sorocaba (Uniso). O coordenador do CSA é o professor e economista Renato Vaz Garcia.
Segundo o coordenador da pesquisa, professor e economista Marcos Antonio Canhada, a queda do preço da cesta básica em julho de 2023 (-4,01%) foi no sentido do resultado medido pelo índice de inflação oficial (IPCA-15), que apresentou queda de 0,07%. “Isso significa que os produtos de consumo básico que compõem a cesta básica ficaram mais baratos, assim como os bens e serviços em geral, medidos pelo IPCA-15”, afirma.
Os grupos de bens que compõem a cesta básica sorocabana apresentaram, em julho de 2023, as seguintes variações de preço em relação ao mês anterior: alimentação (-4,51%), limpeza (-3,48%) e higiene pessoal (0,81%). O produto que mais contribuiu com a queda foi a carne de primeira.
Dos 34 itens que compõem a cesta básica sorocabana, 20 deles apresentaram queda no preço em julho. Entre os itens que tiveram maiores reduções estão, pela ordem, a cebola (-15,92%), que passou de R$ 5,69 (o quilo) para R$ 4,78; o feijão (-10,27%), passando de R$ 9,17 (o quilo) para R$ 8,23; o óleo de soja, (-8,52%), que passou de R$ 6,88 (900ml) para R$ 6,29; o queijo muçarela fatiada (-7,52%), que foi de R$ 50,70 (o quilo) para R$ 46,89; o frango (-7,21%), cujo quilo passou de R$ 7,80 para R$ 7,24; e a carne de primeira (-7,13%), que baixou de R$ 40,43 para R$ 37,54 o quilo.
De acordo com a pesquisa, no caso da cebola, alimento com a maior queda no mês passado, as causas foram: maiores importações, principalmente oriundas da Argentina; altos estoques do produto; e o bom desempenho da colheita, proporcionando aumento de oferta — ou seja, eventos ocorridos no primeiro trimestre.
No caso do feijão, a pesquisa aponta a melhora da primeira safra do ano nas regiões Sul e Sudeste para redução do preço. Na mesma linha, com contribuição pela excelente safra e clima favorável, a queda de preço da soja contribuiu para redução no preço do óleo de soja.
Quanto às maiores altas no mês de julho, em relação a junho, os destaques vão para a linguiça fresca (7,64%), que passou de R$ 22,11 (1kg) para R$ 23,80; o extrato de tomate (4,23%), passando de R$ 6,34 (370g) para R$ 6,60; a farinha de mandioca (3,97%), que passou de R$ 5,72 (500g) para R$ 5,95; e a água sanitária (3,86%), que foi de R$ 5,68 (2 litros) para R$ 5,90.
Informações Jornal Cruzeiro do Sul
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