Em 2017, foi aprovada a Lei Federal de número 13.435 que passou a determinar que agosto é o mês oficial do Aleitamento Materno no Brasil.
Esse mesmo mês passou a ser conhecido como Agosto Dourado por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação, isto porque a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e nações.
Dessa forma, criar um ambiente propício para padrões de alimentação infantil ideais é uma das prioridades da sociedade.
Proteção, promoção e apoio à amamentação são estratégias importantes em nível institucional e individual para que esse ato mais do que de amor possa fortalecer cada vez mais as gerações vindouras.
Ainda, conforme manifestação do Ministério da Saúde, ações coordenadas para otimizar a alimentação infantil em tempos normais e em emergências é essencial para garantir que as necessidades nutricionais de todos os bebês sejam atendidas.
Neste ano, com o tema Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham, o Ministério da Saúde lançou, no dia 31 de julho, a Campanha da Semana Mundial de Aleitamento Materno.
O apoio das empresas e instituições é fundamental para que as mães trabalhadoras possam amamentar seus filhos de forma exclusiva até os seis meses e complementada até os dois anos ou mais, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde, a OMS.
De acordo com a coordenadora do Banco do Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, vinculado à Fiocruz, Danielle Aparecida da Silva, o objetivo da Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano é informar a sociedade quanto a importância da licença remunerada e apoio no local de trabalho para facilitar a amamentação.
A Semana Mundial de Aleitamento Materno é uma iniciativa da Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno, uma rede global de organizações e particulares dedicados à proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em todo o mundo.
Anualmente, a Semana Mundial de Aleitamento Materno é celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto, com o intuito de informar a população sobre a importância desse ato de mãe para filho e promover seus benefícios tanto para os recém-nascidos quanto para as mães.
O leite que a mãe produz é o alimento que tem todos os nutrientes específicos para cada necessidade do filho, ao mesmo tempo que estimula o desenvolvimento do sistema imunológico das crianças.
O leite materno evita doenças porque contém imunoglobulina A, proteína que age na proteção das mucosas do sistema respiratório do bebê, evitando a progressão de infecções, além de reduzir a exposição e a absorção intestinal de alergênicos responsáveis pelas doenças respiratórias.
Além desses benefícios às crianças, as mães também são beneficiadas por esse ato, já que ao amamentarem podem ter redução de peso mais rápida no pós-parto, diminuição dos riscos de diabetes tipo 2 e de câncer de mama e de ovário, por exemplo.
Desse modo, o amamentar é benéfico para todas as partes e de maneira completa, desde o aspecto pscilógico até o físico.
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida reduz em até 63% as internações hospitalares por doenças respiratórias, como pneumonia, bronquiolite e gripes.
Outro dado surpreendente é que o aleitamento materno protege do risco de morte, principalmente nos primeiros 5 anos de vida, período em que o risco costuma ser maior, independentemente de a criança ter comorbidades ou não.
Esse alimento in natura é tão importante que a própria Organização Mundial da Saúde recomenda, e considera ideal, um período de dois anos ou mais de amamentação mesmo depois de a mãe introduzir outros alimentos na dieta da criança.
Os médicos afirmam que os primeiros meses de vida são muito importantes e destacam que é preciso apoiar as mulheres que trabalham fora para que consigam persistir no aleitamento nos dois primeiros anos recomendados pela OMS.
É importante que a mulher que amamenta, tanto nesse começo quanto depois dos 6 meses, tenha uma rede de apoio que possa, de fato, garantir que a mãe mantenha o propósito de continuar amamentando e fortalecendo a saúde de seus filhos.
Vale destacar, por fim, que o Ministério da Saúde recomenda a amamentação mesmo àquelas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.
Por não haver contraindicações e por ter só benefícios para as duas partes, tanto mãe quanto filho, o ato da amamentação deve ser praticado de maneira persistente.
Paralelamente a isso, campanhas de apoio às mães que trabalham devem ser feitas pelos gestores públicos, a fim de garantir a saúde dos cidadãos desde a infância.
Pelo menos, nesse quesito, até que o Brasil vai indo bem, mas pode e deve melhorar sempre.
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