A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que vai nesta segunda-feira (7) à Polícia Federal (PF) em São Paulo, após ser intimada a depor, mas que só falará se tiver acesso às investigações do seu caso.
Ela é investigada por uma possível contratação de um hacker para inserir, de maneira ilegal, dados no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), incluindo um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A declaração da deputada foi dada por meio de nota do advogado da parlamentar, Daniel Bialski, na última sexta-feira (4). No documento, a defesa alega que Zambelli não cometeu ou participou de nenhum ato ilícito.
“Por expressa orientação da defesa técnica, [Zambelli] não responderá às perguntas até que sejam fornecidas cópias de todo o inquérito e das cautelares”, diz a nota do advogado, que complementa indicando que deputada quer “ser ouvida e prestar todos os esclarecimentos”.
Segundo o advogado de Zambelli, a demanda pelo acesso ao inquérito se dá “justamente para assegurar a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal”.
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