A dor e o sofrimento pela perda de um ente querido podem ser amenizados com a prestação do acolhimento necessário e adequado aos familiares e amigos do falecido. Por isso, o cemitério Memorial Park, de Sorocaba, realiza obras de ampliação de suas instalações, a fim de tornar as despedidas ainda mais dignas e respeitosas. Três novos ambientes, sendo um cinerário — local para guardar cinzas após a cremação –, um salão nobre para as últimas homenagens, mais uma sala de velório e uma lanchonete estão em fase de finalização. Os espaços devem ser inaugurados até novembro de 2023.
Segundo Marcos Martins Vieira, sócio-administrador do Memorial Park, o cinerário — o primeiro da cidade — foi inspirado em locais semelhantes existentes em cemitérios internacionais. Trata-se de uma sala onde as urnas com as cinzas de pessoas cremadas podem ser mantidas, mediante pagamento de uma taxa mensal. Assim, os familiares, amigos e demais conhecidos podem visitar o local quando desejarem.
“É um espaço de homenagem às pessoas que fazem a cremação e pretendem deixar as cinzas em algum lugar adequado, porque a própria Igreja Católica recomenda que as cinzas não sejam levadas para qualquer local, que não sejam deixadas em casa e que não se façam pingentes com elas, por exemplo. Essa recomendação, em tese, é do Vaticano, e o cemitério não deixa de ser um local sagrado e adequado para receber essas urnas”, disse Vieira.
Ainda conforme ele, o espaço pode receber tanto as cinzas de cremações feitas no próprio cemitério, quanto as de cremações realizadas em outros lugares. O cinerário dispõe de estantes para armazenamento individual, duplo, triplo e até quadruplo. Vieira também explica que a sala é um ambiente privativo. Dessa forma, as visitas são agendadas, para que, naquela hora, haja apenas pessoas ligadas a um determinado ente. Além disso, é possível solicitar a reprodução de músicas da preferência do falecido, por exemplo. “Vai ser um espaço para relembrar da pessoa e ter um momento saudoso”, falou Vieira.
Já o salão nobre paras as últimas homenagens é uma espécie de auditório, com capacidade para 70 pessoas. Ele conta com telão, no qual podem ser exibidos vídeos e fotografias de quem partiu. Familiares, amigos e conhecidos, igualmente, podem usar o ambiente para fazer orações, contar memórias vividas ao lado de quem partiu ou convidar líderes religiosos para realizar celebrações.
Outras áreas que ainda serão inauguradas, em breve, são a nova sala de velório — cuja estrutura possui recepção, sala para descanso e saída privativa –, bem como lanchonete. Conforme Vieira, o principal objetivo do investimento nessas melhorias é prover uma despedida atenciosa e carinhosa ao falecido, além de levar, no momento de dor, conforto e gentileza a todos que gostavam de quem partiu.
“Tentamos amenizar um pouco o sofrimento que a morte causa. É uma situação inevitável. Todo mundo tem certeza (de que vai morrer), mas ninguém espera, acontece do nada. Na maioria das vezes, pega as pessoas desprevenidas. Então, é uma forma de trazer o melhor acolhimento, uma mão amiga, deixar menos dolorosa, menos traumática a situação”, comenta. “Queremos acolher a família de uma forma diferenciada, com dignidade, respeito”, conclui.
Informações Jornal Cruzeiro do Sul
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