O ex-zagueiro Marinho Peres, um dos principais jogadores de futebol revelados em Sorocaba, morreu no início da noite desta segunda-feira (18), aos 76 anos. A informação foi publicada por um sobrinho nas redes sociais. As causas da morte não foram informadas.
Marinho Peres sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em julho de 2019, quando esteve internado em um hospital de Sorocaba, e desde então estava com a saúde debilitada. Foi novamente hospitalizado há alguns dias.
O ex-defensor começou a carreira no São Bento, em 1967, vindo do Estrada de Ferro Sorocabana FC. Do Azulão, transferiu-se para a Portuguesa, onde marcou o primeiro gol da Lusa na história do estádio do Canindé e recebeu o sufixo “Peres” que marcaria a sua carreira – para diferenciar de um outro Marinho, que jogava como lateral. De 1972 a 1974 defendeu o Santos, sendo campeão paulista em 1973, ao lado de Pelé, Edu e Carlos Alberto Torres, dividido justamente com a Lusa, sua ex-equipe. Foram 94 jogos e cinco gols com a camisa santista.
Entre 1974 a 1976, passou três temporadas na Espanha, atuando pelo FC Barcelona — equipe que deixou (com o apoio dos dirigentes do clube) quando foi convocado para o serviço militar espanhol.
Foi o capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha, após a saída de Piazza, durante a primeira fase. O Brasil terminou em quarto lugar, perdendo para Holanda e Polônia. Ao todo, com a amarelinha, disputou quinze partidas (três não oficiais) e anotou um gol.
No retorno ao Brasil, foi contratado pelo Internacional em 1976, conquistando o Brasileirão ao lado de Falcão e Dadá Maravilha, entre outros. Atuou pelo Colorado até 1977, quando se transferiu para o Palmeiras, camisa que vestiu até 1980, com 72 jogos (35 vitórias, 22 empates e 15 derrotas), com um gol marcado. Encerrou a carreira como jogador, ainda em 1980, pelo América (RJ), assumindo o comando da equipe ao final da temporada, como treinador.
Sua carreira como técnico teve maior sucesso em Portugal – em uma época que o futebol brasileiro mandava treinadores para lá, e não o contrário. Passou quatro vezes pelo Vitória de Guimarães, duas pelo Belenenses – vencendo a Taça de Portugal em 1989 – e uma por Sporting (onde revelou o astro Figo) e Marítimo, além do Aviação, de Angola, e da seleção de El Salvador. No Brasil, comandou ainda Santos, União São João, Botafogo, Juventude e Paysandu.
Informações Jornal Cruzeiro do Sul
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