As forças israelenses retomaram o controle total das localidades atacadas no sul, perto da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (8), de acordo com um porta-voz do Exército. Ainda há militantes palestinos armados no território israelense, acrescentou.
Durante a noite de domingo (8) para segunda, “aviões de combate, helicópteros, aeronaves e artilharia atacaram mais de 500 alvos de terroristas do Hamas e do Jihad”, disse o Exército israelense em um comunicado.
Segundo um novo balanço publicado nesta segunda-feira, entre as vítimas estão mais de 700 israelenses e 413 palestinos. Entre eles, 78 crianças e 41 mulheres, segundo as autoridades locais. Os ataques deixaram mais de 2.300 feridos.
“Há sete pontos em torno da Faixa de Gaza, onde nossos soldados continuam combatendo terroristas”, disse o tenente-coronel israelense Richard Hecht. “A gente achou que ontem já teria retomado o controle total da situação. Espero que este seja o caso no fim do dia”, acrescentou.
O Exército israelense está tentando retomar o controle contra o Hamas que, desde 2007, domina a Faixa de Gaza, um território habitado por dois milhões de palestinos. O governo mobilizou mais de 300 mil reservistas.
Civis e militares
Na rede X (ex-Twitter), um porta-voz do Exército israelense escreveu que cerca de mil combatentes do Hamas participaram da “invasão à Israel”. As forças israelenses, disse, também buscam salvar os reféns que estão em Gaza. Entre eles, “mulheres, crianças, bebês e portadores de deficiência”, escreveu.
Segundo a assessoria de imprensa do governo, mais de 100 prisioneiros estão nas mãos do Hamas. Vários estrangeiros, de diferentes nacionalidades, também morreram durante a ofensiva.
“Pior dia da história de Israel”
Além de ser alvo do Hamas, que diz ter lançado mais de 500 foguetes, Israel também foi atacado no norte da fronteira com o Líbano pelo Hezbollah, um aliado do Hamas e do Irã que lançou foguetes em território isralense. Em resposta, o Exército lançou um drone contra uma posição do Hezbollah.
O Hamas e o Jihad Islâmico, outro grupo armado palestino, afirmaram ter capturado vários soldados. “O que aconteceu em Israel é sem precedentes”, declarou Netanyahu. “Este é, de longe, o pior dia da história de Israel. Nunca tantos israelenses foram mortos de uma só vez”, declarou o porta-voz das forças israelenses.
Legítima defesa
As brigadas de Al-Qassam, braço militar do Hamas, justificaram a operação para “colocar fim aos crimes de ocupação.” Israel ocupa desde 1967 a Cisjordânia, que é territorio palestino, além da parte oriental de Jerusalém, e impõe um bloqueio a Gaza desde 2007.
Em represália ao ataque, Israel suspendeu a eletricidade e a entrega de comida e bens para o território palestino. Paralelamente, o governo anunciou o fechamento das escolas até terça-feira.
O conflito na região provocou um aumento do preço do petroleo West na abertura dos mercados nesta segunda-feira. O preço do barril do Brent registrou uma alta de 4,7% e o West Intermediate de 4,5%.
Com informações da AFP
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