Os gritos e agitação no aeroporto de Sorocaba, na quarta-feira pela manhã, eram de alegria e felicidade do grupo de sorocabanos que havia chegado à cidade, a bordo de um avião fretado pelo prefeito Rodrigo Manga para buscar essas pessoas no aeroporto de Brasília.
O jornalismo da rádio Cruzeiro FM 92,3 acompanhou todo esse processo, desde o início dos primeiros contatos dessas pessoas com familiares em Sorocaba, e registrou, ao vivo, no Jornal da Cruzeiro de quarta-feira, toda a emoção e alegria daquelas pessoas.
O repórter André Fazano ficou de prontidão no aeroporto de Sorocaba e contou essa história aos ouvintes da Cruzeiro FM, que acompanhavam o Jornal da Cruzeiro, tanto pela live no YouTube como pelos 92,3, internet e aplicativo.
A Cruzeiro FM foi a única emissora, naquele horário da manhã, a trazer todo esse alívio manifestado durante a entrevista concedida pelo pastor Romeu Barbosa da Silva Júnior ao repórter André Fazano.
A chegada dos sorocabanos à cidade natal foi conseguida por meio de apoio da Prefeitura de Sorocaba e dos deputados federais Jefferson Campos, Simone Marquetto e Vitor Lippi, que acompanhou a chegada dessas pessoas ao aeroporto.
A repatriação desses sorocabanos foi possível também por conta da intervenção do Itamaraty e de um dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), que trouxe outros brasileiros de volta ao país.
A primeira aeronave da FAB com brasileiros, incluindo os sorocabanos, que estavam em Israel, pousou em Brasília na quarta-feira, por volta das 4h08 da manhã.
O pouso ocorreu na Base Aérea de Brasília, como parte da “Operação Voltando em Paz”, do governo federal.
Foram trazidos 211 brasileiros resgatados da guerra de Israel, iniciada na madrugada de sábado, dia 7 de outubro, após ataques do grupo extremista Hamas.
Em formulário digital disponibilizado pelo Itamaraty, 2.500 pessoas, sendo a maioria turistas hospedados em Tel Aviv e Jerusalém, sinalizaram que queriam deixar Israel em resgates da FAB.
Cerca de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, segundo estimativas do Itamaraty, sendo a maioria alocada em lugares fora da área de conflito.
O conflito entre Israel e Palestina, de acordo com a professora de Relações Internacionais Karina Calandrin, que também é assessora do Instituto Brasil-Israel, em entrevista ao repórter André Fazano, data dos anos 1940 do século passado.
Apesar de existir esse conflito há muitos anos, a especialista fala que a ação do grupo extremista Hamas a Israel surpreendeu o mundo, em especial pela forma como foram os ataques e o número elevado de vítimas civis.
Segundo ela, em outros embates entre Israel e Palestina não houve um número tão alto de mortos e feridos.
Assim como a professora de relações internacionais Denise Lícia Gasparini, entrevistada também nesta semana pelo repórter André Fazano, a especialista Karina Calandrin afirma que a guerra em Israel não deve ser o início de uma escalada para uma eventual terceira guerra mundial, justamente por conta dos altos custos e também das questões globais da economia.
Exemplo disso é a guerra na Ucrânia, onde não houve um escalonamento do conflito para uma guerra mundial.
O que vai continuar ocorrendo é a ajuda humanitária, financeira e de apoio ao armamento das forças armadas de Israel que, segundo a professora, são bem preparadas.
Os reflexos na economia já eram previstos, como vêm ocorrendo com o petróleo, haja vista que países próximos, como o Irã, são detentores dessa commodity.
Como relatado no portal Poder 360, uma possível entrada do Irã na guerra em Israel faria o petróleo disparar.
Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura, se Teerã bloquear o estreito de Ormuz, o preço do barril chegaria a 110 dólares.
São reflexos negativos como estes na economia global que precisam ser evitados, pois a economia no mundo, em função da China, dos Estados Unidos e da guerra na Ucrânia, já vem se fragilizando.
O papel do Brasil é exatamente o que o governo federal vem fazendo com a “Operação Voltando em Paz” e a manutenção das relações diplomáticas com os países em conflito.
O Brasil vem tentando estimular o crescimento econômico no país, e guerras, certamente, não são interessantes ao Brasil, bem como a outras nações.
No domingo passado, o papa Francisco pediu o fim dos ataques e da violência em Israel e na Faixa de Gaza, afirmando que o terrorismo e a guerra não resolvem nenhum problema, pelo contrário, trazem mais sofrimento e morte para pessoas inocentes.
Outros líderes religiosos também apelam para o fim do conflito na Terra Santa e pela intervenção internacional para evitar mais derramamento de sangue.
É necessário lembrarmos, também, que as tensões entre Israel e Palestina aumentaram nos últimos meses após a reeleição do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no ano passado.
Como disseram as especialistas entrevistadas pelo jornalismo da Cruzeiro FM, é necessário que haja a intervenção de outras forças para conter os ânimos e restabelecer a calma naquela região.
Esta é também a torcida da Cruzeiro FM que continuará acompanhando o conflito e conversando com especialistas, de diversas áreas, sobre essa guerra e seus reflexos à economia mundial, sem esquecer da necessidade de as autoridades protegerem a população civil vítima desse conflito.
Cruzeiro FM, com você o tempo todo!!!
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