Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária semipresencial destinada à apreciação de autoridades sabatinadas pelas comissões e da Proposta de Emenda à Constituição n° 23, de 2021 (PEC dos Precatórios). Mesa: senadora Daniella Ribeiro (PP-PB); presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); secretário-geral da Mesa do Senado Federal, Gustavo A. Sabóia Vieira. Participam à bancada: senador Renan Calheiros (MDB-AL); senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB); senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE); senador Eduardo Braga (MDB-AM); senador Telmário Mota (Pros-RR); senador Lucas Barreto (PSD-AP); senador Plínio Valério (PSDB-AM); senador Humberto Costa (PT-PE); senador Jorge Kajuru (Podemos-GO); senador José Aníbal (PSDB-SP); senador Antonio Anastasia (PSD-MG); senador Fernando Collor (Pros-AL); senador Cid Gomes (PDT-CE); senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO); senador Nelsinho Trad (PSD-MS); senador Carlos Portinho (PL-RJ); senadora Zenaide Maia (Pros-RN); senadora Simone Tebet (MDB-MS); senador Dário Berger (MDB-SC); senador Flávio Arns (Podemos-PR); senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); senador Lasier Martins (Podemos-RS); senador Reguffe (Podemos-DF). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A prorrogação da desoneração da folha de pagamento deve ser decidida nesta terça-feira (24) pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, após pedido de vista que adiou a votação. Como o projeto é analisado em caráter terminativo no colegiado, caso não haja recurso, o tema vai direto para sanção presidencial. O assunto tem apoio maciço das lideranças partidárias, inclusive do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mesmo temendo perda na arrecadação, parlamentares da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) podem recuar da possibilidade de levar o assunto ao plenário e acabar gerando uma dupla derrota ao governo.
O Senado tende a recuperar o texto original que foi aprovado na Casa, descartando mudanças feitas na Câmara. O ponto de entrave é o que trata do benefício para as pequenas cidades. Os deputados aprovaram a redução da alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha de todos os municípios, variando entre 8% e 18%, a depender da renda per capita. O relatório em avaliação pela CAE do Senado, no entanto, tenta aprovar a primeira versão do texto, beneficiando apenas cidades com até 142 mil habitantes com a diminuição do repasse de 20% para 8%.
O governo é resistente à medida, porque, segundo o Ministério da Fazenda, a desoneração vai acarretar uma renúncia fiscal estimada em cerca de R$ 9,4 bilhões. No entanto, a inclusão dos municípios pequenos nesse tipo de concessão é o que preocupa, pois se trata de uma renúncia inédita em um momento em que a equipe econômica tenta ampliar as fontes de arrecadação para garantir o equilíbrio fiscal.
Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) afirmou que “não é razoável o governo fazer esforço de reposição dos municípios e, ao mesmo tempo, ser votada a desoneração da folha dos municípios”. A referência é em relação à proposta que viabiliza a compensação de R$ 27 bilhões da União aos estados e ao Distrito Federal pela perda de receita com a redução do ICMS sobre combustíveis.
Apesar do posicionamento, a tendência é que a ala não recorra para votar o projeto em plenário e acabe acumulando mais uma derrota ao governo. O movimento simbolizaria um desgaste político não só para o Executivo, mas para os parlamentares que liderassem o pedido.
Caso o grupo não consiga articular uma exclusão dos municípios do projeto, o Planalto ainda pode promover vetos à proposta. O Ministério da Fazenda estuda um veto total, mas o governo reconhece que essa hipótese geraria um desgaste com o Congresso, com prefeitos e com os 17 setores que mais empregam.
Enquanto isso, o movimento pela aprovação se consolida e tem apoio do próprio presidente do Senado. Pacheco defendeu a desoneração da folha e garantiu rapidez na votação caso o projeto vá a plenário. “A presidência do Senado tem uma posição favorável ao projeto. Consideramos que é importante a desoneração desses 17 setores que têm alta empregabilidade, cuja folha de pagamento representa muito custo a essas empresas, e é natural que haja um programa de desoneração prorrogado”, justificou.
Sobre a inclusão dos municípios, Pacheco se manteve neutro. “Sendo uma vontade da Câmara e do Senado, a questão previdenciária dos municípios será decisão do entendimento da maioria, e vamos respeitar evidentemente, mandando à sanção do presidente da República.”
Se passar, a medida vai valer até dezembro de 2027. O desafio do Congresso é finalizar a análise da proposta antes do vencimento até então previsto. A desoneração da folha acabaria em 2020, mas o Congresso aprovou a prorrogação até o fim de 2021. Um novo projeto, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estendeu a medida até dezembro de 2023.
As informações são do Portal R7.
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