Os 32 brasileiros e familiares repatriados da Faixa de Gaza desembarcaram na Base Aérea de Brasília no fim da noite desta segunda-feira (13) e foram recepcionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
À bordo da aeronave cedida pela Presidência da República, estavam nove mulheres, seis homens e 17 crianças, sendo duas com quadro de desnutrição, que desembarcaram primeiro e foram levadas para duas ambulâncias.
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai oferecer instalações e alimentação ao grupo na base, além de atendimentos médico e psicológico no Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), sob os cuidados de uma equipe multidisciplinar (uma médica, uma enfermeira e três psicólogas). Eles vão passar as primeiras 48 horas nas acomodações em Brasília, período que servirá também para resolver questões documentais e tomar vacinas exigidas pela legislação brasileira.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome é responsável pelo acolhimento das famílias. Depois da estadia na Base Aérea de Brasília, os repatriados seguirão para destinos escolhidos por eles:
• 24 pessoas vão para São Paulo, sendo 12 para um abrigo;
• 2 pessoas vão para Florianópolis;
• 1 pessoa vai para Cuiabá;
• 1 pessoa vai para Novo Hamburgo (RS); e
• 4 pessoas vão permanecer em Brasília.
“Às vezes, a gente passava fome, sede. Muito chocante, muito triste. Eu quero agradecer a todos, ao governo, ao presidente, pela força, pelo apoio”, disse Hasan Rabee, um dos repatriados, que viajou com os filhos.
A jovem Shahed Al-Banna, de 18 anos, também agradeceu por ter sido repatriada. “Até agora não consigo acreditar. Achei que ia morrer. Ficamos assustados. Já pedir muitos familiares, amigas, já perdi minha casa. Agora estou muito feliz e emocionada”, disse.
O grupo foi autorizado a deixar Gaza pela cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, nas primeiras horas do domingo (12). Antes de chegar à capital brasileira, o avião fez pousos técnicos em Las Palmas, na Espanha, e no Recife (PE).
Desde a divulgação da primeira relação, com 34 nomes, houve duas desistências. Foram mais de três semanas de espera pela permissão das autoridades envolvidas na guerra para cruzar a fronteira. O grupo fez a imigração e foi transportado em vans fretadas pela embaixada brasileira no Egito. Eles chegaram ao Cairo na noite de domingo (12).
As informações são do Portal R7.
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