As FDI (Forças de Defesa de Israel) anunciaram neste sábado (18) que vão coordenar a saída de civis abrigados no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, por meio de uma rota segura. O centro médico foi tomado pelos militares nesta semana — em seu subsolo, funcionaria a central de comando do grupo terrorista Hamas, segundo o Exército.
Desde o início da guerra, milhares de pessoas estão alojadas dentro do complexo médico ou em seu entorno. Com as tropas israelenses, também estão no Al-Shifa tradutores de árabe e profissionais de saúde, que vão permanecer apoiando as equipes palestinas no suporte a pacientes que não possam ser transferidos.
Israel tem incentivado civis a migrar para o sul da Faixa de Gaza, já que os conflitos com terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica têm sido intensos no norte.
O governo israelense também permitiu nesta semana a entrada de combustível para abastecer os geradores de hospitais do território palestino e as ambulâncias usadas para resgatar os feridos.
O cerco que Israel impôs à região tem o objetivo de dificultar o acesso dos extremistas do Hamas aos recursos que podem ser usados contra as tropas do país.
A ação de Israel na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro, como resposta aos ataques terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica em solo israelense, que resultaram na morte de 1.200 pessoas. Outras 240 foram sequestradas, muitas delas ainda em poder dos extremistas, outras morreram.
As informações são do portal R7
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