A duplicação da rodovia Emerenciano Prestes de Barros, estrada que liga Sorocaba a Porto Feliz, é uma obra importante para o desenvolvimento da região e para a segurança dos motoristas que trafegam por ela, além do número de moradores que aumentou consideravelmente naquela região.
Não é raro, acidentes acontecerem naquele trecho de estrada, já que as pistas, apesar de mão dupla simples, são boas, com asfalto em ordem e, de certa forma, com boa visibilidade.
Porém, um dos pontos sensíveis dessa questão é, justamente, o volume de veículos que circula diariamente por essa importante estrada, que liga os municípios e que, também, faz a conexão com uma das principais rodovias da nossa região: a Castelo Branco.
Nesta semana, um grave acidente na rodovia Castelo Branco chamou a atenção e acabou levantando novamente o problema da falta de duplicação da Emerenciano Prestes de Barros.
Ouvintes participaram do Jornal da Cruzeiro e reclamaram da demora do início das obras nessa estrada, já que o projeto de duplicação é antigo, já foi revisto e atualizado, porém, a licitação ainda não foi concluída.
Na segunda-feira, a deputada estadual Maria Lúcia Amary, do PSDB, participou do Jornal da Cruzeiro e, entre outras demandas, falou sobre a duplicação da estrada.
Ela lembrou da implantação do núcleo habitacional do Carandá que foi feita, segundo ela, sem nenhuma infraestrutura e que, agora, com o aumento da demanda populacional, as ações precisam começar a ser feitas para garantir tranquilidade de acesso e segurança a moradores, comerciantes e motoristas que circulam pela região todos os dias.
Em outubro deste ano, o prefeito de Porto Feliz, Dr. Cássio Hábice Prado, recebeu em seu gabinete o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite; a secretária do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende; e o superintendente do DER, Coronel Sérgio Henrique Codelo Nascimento, para tratar da questão da duplicação da SP-97, como também é conhecida a rodovia Emerenciano Prestes de Barros.
O prefeito de Porto Feliz afirmou que se trata de uma demanda muito importante e antiga para o município, já que a obra visa garantir mais segurança viária, além de possibilitar um desenvolvimento maior da região.
Essa estrada, que liga duas cidades de grande potencial econômico e turístico, tem um fluxo intenso de veículos, especialmente nos finais de semana e feriados.
A duplicação visa aumentar a capacidade de tráfego, reduzir os congestionamentos e os acidentes, e melhorar a qualidade de vida dos moradores e dos visitantes.
Conforme o projeto, que já está pronto, a estrada terá duas pistas com duas faixas cada, acostamento, canteiro central, viadutos, passarelas e iluminação.
Conforme reportagem no jornal Cruzeiro do Sul, a duplicação da rodovia estava prevista para começar no início do primeiro semestre de 2022.
Contudo, as obras não começaram e nem mesmo a licitação foi feita.
Em novembro de 2021, o assessor técnico da Secretaria Estadual de Transportes e Logística, Luiz Alberto Fioravante, havia adiantado que o projeto executivo da obra estava sendo licitado.
Porém, meses se passaram e, até hoje, faltam definições de data e de qual empresa fará o serviço.
Enquanto isso, como vimos ao longo deste editorial, a situação é considerada crítica por quem precisa trafegar pelos 25 quilômetros de extensão da SP-97.
A deputada Maria Lúcia Amary afirmou, durante a entrevista, que já cobrou, ainda neste ano, o governo do estado sobre a duplicação e que, novamente, fará gestões junto ao governo e às pastas responsáveis pelo projeto para que esse processo seja agilizado.
No entanto, vale destacar aqui que essa duplicação, que está atrasada, precisa começar o mais rápido possível e que tudo seja feito, como iluminação adequada, travessia de pedestres, ciclovia e sinalização eficiente, em especial, nas manchas urbanas.
Pois, a exemplo do que já temos em nossa região, a SP-264, chamada de João Leme dos Santos no trecho entre Sorocaba e Salto de Pirapora, quando teve sua duplicação entregue, constatou-se que muita coisa ficou para trás, inclusive, problemas de segurança.
Não é incomum reclamações da falta de iluminação, por exemplo, nas lombotravessias implantadas ao longo da rodovia.
À noite, pedestres arriscam-se ao atravessar por elas no mais completo breu.
O motorista, inclusive, só consegue visualizar a faixa de pedestres quando está a poucos metros dela, e, como sabemos, ainda que o motorista esteja dentro do limite da pista, que é de 60 km/h, segurar um carro, repentinamente, a essa velocidade, é uma tarefa bem difícil.
Assim, queremos que as obras de melhorias sejam feitas de maneira eficaz e célere, porém, garantindo a segurança de quem precisa da infraestrutura todos os dias.
Cruzeiro FM, com você o tempo todo!!!
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